Na série de matérias com os candidatos à Prefeitura sobre o debate Acigra-Seguinte:, que acontece na próxima segunda-feira, Marco Alba (PMDB) lista 5 temas que levará ao encontro entre os candidatos
Além do que vai fazer, Marco Alba não deixará de apresentar o que já fez ou está fazendo nos quatro anos e oito meses do governo para o qual foi eleito, com 51.283 votos, em sua quinta tentativa de chegar ao cargo de prefeito da cidade onde nasceu e viveu a vida.
Os cinco temas que o candidato à reeleição não quer deixar faltar no debate são “contas públicas”, “infraestrutura da cidade”, “saúde”, “educação” e “segurança”.
Que inclui sob o guarda-chuva da “gestão”.
– Uma coisa não acontece sem a outra. Só palavras bonitas e boa vontade não resolvem nada. É preciso uma gestão responsável dos recursos públicos, pensar no futuro da cidade. Foi-se o tempo dos 'salvadores da pátria' – resume Marco, que estará municiado de números e de metas firmadas ou projetadas com o secretariado desde janeiro de 2013.
– Reconhecemos problemas na infraestrutura, mas não nos envergonhamos, pelo contrário, nos orgulhamos de, num momento de crise, ter feito a opção por cuidar das pessoas – diz o prefeito até pelo menos 31 de dezembro, que na rápida conversa com a reportagem, por telefone, cita como exemplo de investimentos reformas como no posto da Morada do Vale II e a construção de unidades de saúde modelo, como as do Parque dos Eucaliptos e das Cohabs, "a mais moderna do Estado", as UPAs em andamento, "uma (da 75) 70% concluída", o novo Centro de Obstetrícia, ordens de início assinadas para postos também no São Vicente, São Geraldo, Itatiaia e Parque Olinda, um plano pedagógico que é o mesmo usado por grandes escolas particulares, "para dar as mesmas oportunidades aos alunos" e a distribuição do uniforme para todos os estudantes da rede pública municipal, além de obras estruturais como as duplicações da Itacolomi e da Jorge Amado, a revitalização de praças e "a redução em 80% dos pontos de alamento, de 125 em 2013 para 23 locais", conforme a Defesa Civil.
– Sabia que reduzimos a mortalidade infantil para a média dos Estados Unidos? E que em Gravataí aumentamos a expectativa de vida em três anos? Ou que hoje nosso SUE 24 Horas atende mais gente por dia que o Hospital da Restinga? São 18 mil pacientes por mês em média, enquanto hospital construído com volumosos recursos estaduais e federais atende 8.300. Acha que estamos recebendo os recursos devidos ou prometidos? Aqui estamos fazendo com nosso suor. Isso é cuidar das pessoas.
O cálculo do governo é ter pago mais de R$ 500 milhões em dívidas.
– Pagamos dívidas que não fizemos. Quer dizer, o povo pagou, porque esse dinheiro poderia ter sido invesrtido na cidade. E pagamos sem cortar investimentos em saúde, educação e na área social, ou mesmo atrasar salários – contabiliza.
Marco alerta para as ações e obras do governo, mais visíveis hoje não por ser época de eleição, mas por só terem sido possíveis ao virar a página do calendário da crise.
– As deficiências na infraestrutura são fruto da incapacidade investimento dos últimos anos, causada por um endividamento histórico acentuado. Era preciso primeiro resolver isso. E resolvemos, mesmo enfrentando um momento de perda de R$ 300 milhões por ano em receita. Essa é uma obra que não é visível a olho nu, que não aparece para a lógica da política de grandes inaugurações e foguetório, mas que garante a sustentabilidade de Gravataí daqui para a frente – observa.
– Nos preparamos, arrumamos a casa, modernizamos a gestão e começamos a enfrentar cada gargalo. Ao tirar Gravataí do ‘spc das prefeituras’, nos habilitamos a recursos significativos, que transformarão a cidade num canteiro de obras. E, entre as coisas que estamos fazendo, priorizamos a saúde – argumenta, citando o empréstimo de mais de R$ 100 milhões captados no exterior via Comissão Andina de Financiamento para asfalto e construção de escolas e unidades de saúde.
– Hoje a Prefeitura tem ferramentas de gestão, tem um gerenciamento moderno e capacidade de atrair financiamentos e investimentos novos. No ranking das melhores cidades do Brasil, da revista IstoÉ, ficamos no primeiro lugar do Rio Grande do Sul em sustentabilidade financeira, em quarto na gestão em educação e em quinto nos indicadores sociais entre os municípios de grande porte.
– Com responsabilidade, Gravataí tem tudo para dar novamente um salto de crescimento. Não somos como o Rio Grande do Sul, por exemplo, que levará uns 30 anos para se recuperar – dá esperanças.
Do partido do governador José Ivo Sartori, Marco reconhece a crise na segurança pública, e não deixará de levar também esse tema para o debate.
– Estamos agindo, buscando integração com a Brigada e a Polícia Civil, fortalecendo a Guarda Municipal, oferecendo a Patrulha Escolar, investindo na iluminação pública. Agora com melhores condições financeiras, poderemos fazer mais.
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