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Fotógrafo foi morto por dívida em Cachoeirinha

Carlos Douglas foi atacado na produtora em que trabalhava, em Cachoeirinha

Não era um assalto. Esta foi a conclusão da polícia depois de três dias de investigações após o assassinato do fotógrafo Carlos Douglas Rodrigues, 31 anos, dentro de uma produtora de eventos, no bairro Vista Alegre, em Cachoeirinha. Tratava-se, de acordo com o delegado Maurício Barison, da 2ª DP de Cachoeirinha, da cobrança de uma dívida pessoal da vítima. Conforme os investigadores, o crime foi premeditado contra Carlos Douglas.

Um adolescente de 17 anos, reconhecido por testemunhas como sendo o atirador, foi apreendido durante a tarde desta sexta, no bairro Parque dos Anjos, em Gravataí. A arma do crime, no entanto, não foi encontrada. O revólver teria sido abandonado na rua durante a fuga, a pé, após o homicídio, no final da tarde de terça.

 

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Ao entrar na produtora, o atirador teria mandado o fotógrafo ajoelhar e ordenou, com a arma apontada contra ele:

— Onde está o meu dinheiro?

De acordo com o delegado, ele teria dito anteriormente ao fotógrafo que ele deveria pagá-lo ou morreria.

— A vítima, provavelmente, não acreditou que poderia ser morta pelo rapaz, que é bem franzino, e tentou desarmá-lo. Eles entraram em luta até que o adolescente atirou contra a cabeça do fotógrafo e fugiu a pé — afirma o delegado.

Nada foi levado da produtora.

Até a manhã desta sexta, os policiais ainda não descartava, a hipótese de um latrocínio (roubo com morte), ou até mesmo uma execução ligada a possíveis relacionamentos da vítima. Novas informações, no entanto, amadureceram a terceira hipótese que vinha sendo apurada, de dívida.
O adolescente apreendido nesta tarde já tem registros policiais por roubo e tráfico de drogas.

— Com a localização do suspeito, foi possível esclarecer o motivo e as circunstâncias do crime, que foi cometido somente por uma pessoa sozinho — esclarece Barison.

O procedimento policial semelhante ao homicídio foi concluído e remetido à Justiça com pedido de internação provisória do adolescente infrator. Ainda não há manifestação do judiciário.

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