A Polícia Civil divulgou na tarde desta segunda (22) o retrato falado do suspeito de ter assassinado a menina Eduarda Herrera de Mello, de nove anos, entre a noite de domingo e o começo da manhã desta segunda-feira. Os agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, do Deca, chegaram à imagem a partir dos depoimentos que eram colhidos desde a última madrugada.
O corpo da menina foi encontrado por volta das 7h, às margens do Rio Gravataí, junto à RS-118, em Alvorada, e quase no limite com Gravataí. Conforme o laudo de necropsia, Eduarda foi morta por afogadmento. Ainda será preciso aguardar o laudo completo da perícia para determinar se ela foi vítima de algum tipo de abuso sexual. O corpo foi encontrado com roupas e não havia marcas de tiros.
LEIA TAMBÉM
OPINIÃO | A lava-jato contra as facções e a conexão com Gravataí
Eduarda teria sido raptada da frente de casa, no bairro Rubem Berta, zona norte de Porto Alegre, por volta das 20h45min de domingo, enquanto brincava de roller. Crianças que a conheciam teriam relatado que a menina foi abordada por um homem em um carro vermelho e conversou com ele antes de ser levada.
A hipótese de que ela tenha sido vítima de um rapto aletório, por um maníaco à procura de alguma vítima, não está descartada, mas, segundo investigadores, perde força. Conforme a diretora do Deca, delegada Adriana Regina da Costa, o caso ainda tem diversas linhas de investigação abertas. Desde o abuso sexual até uma vingança contra familiares da menina.
O pai dela cumpre pena em regime semiaberto no Instituto Penal de Charqueadas.
Outra ponta no emaranhado que agora a polícia tenta desfazer para chegar ao criminoso está no encontro de um homem morto a cerca de 400 metros do local onde Eduarda foi encontrada. Até o momento a polícia não descarta que os dois casos tenham alguma relação, mas o homem ainda não foi identificado. Conforme a polícia, o ponto onde a criança foi encontrada é conhecido por ser usado como abandono de corpos.
DISQUE-DENÚNCIA
: Se você tiver informações que possam levar a polícia ao suspeito, ou que esclareçam algum ponto do crime, denuncie anonimamente ao Deca, pelo 0800 6426400.