coluna do cidade

Matante

Se integridade é ostracismo

E virtude falta de atitude

Se história é medida compulsória

E memória passatempo

LAMENTO.

Se táxi é confessionário

E o consumo cosmos

Se o perfume nos deixa imunes

E o que nos une são os queixumes

Se orgasmo é teoria

E o amor algoritmos

PRA QUE EXISTIRMOS?

Se felicidade é empreendimento

E computadores ditadores

Se o espiritismo é pedantismo

E a democracia utopia

Se o mal é prosaico

E a bondade banal

MARQUEMOS O GENOCÍDIO PRO CARNAVAL

Se clichê é o que importa

Pra gentes de alma morta

E tortura

É progresso pra gente burra

Eu me despeço

E PEÇO

A PIEDADE

QUE NÃO MEREÇO.

 

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