coluna do silvestre

Quem da aldeia levou o prêmio exportação 2018

Governador gaúcho, José Ivo Sartori, esteve ontem à noite na entrega do 46º Prêmio Exportação da ADVB/RS. Gravataí teve duas empresas entre as homenageadas. FOTO | Luiz Chaves/Palácio Piratini

Duas empresas de Gravataí se destacaram na noite de ontem (7/6) na entrega do 46º Prêmio Exportação promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas do Rio Grande do Sul, a ADVB-RS. A Dana, do Distrito Industrial de Gravataí, e a TDK-Epcos do Brasil, que fica na estrada da Cavalhada.

O colunista conversou hoje com Cândido Dall’Agnol, gerente de Comunicação Corporativa da TDK-Epcos, e com Luís Pedro Cauduro Ferreira, diretor de Relações Institucionais da Dana, que está participando da Autopar 2018, em Curitiba, no Paraná. Obviamente, ambos muito satisfeitos com a distinção.

 

Da TDK-Epcos

 

Dall’Agnol contou que o troféu desta quinta à noite foi o 17º recebido ano após ano, sem interrupção, pela TDK-Epcos. E o 18º da empresa que produz capacitores eletrolíticos de alumínio, equipamento que tem múltiplas aplicações, com ênfase para o mercado automotivo mundial.

A categoria do troféu da TDK foi “Diversificação de Mercados”, não por acaso. São mais de 60 países para os quais são enviados os capacitores da aldeia dos anjos. A empresa produz, de acordo com Cândido Dall’Agnol, em torno de 1 bilhão de peças por ano, o que representa uma movimentação financeira de cerca de 130 milhões de Euros por ano.

Pela cotação do Euro desta sexta, algo em torno de R$ 500 milhões.

Os capacitores são empregados principalmente na produção de automóveis, em componentes eletrônicos como air-bag, sistema de injeção de combustível, controle de frenagem (sistema ABS), entre outros. A propósito, 87% do que é produzido pela TDK-Epcos de Gravataí é destinado à exportação.

Os outros 13%, de capacitores que ficam no Brasil, também atendem às montadoras de automóveis. Mas, em terras verde-amarelas, a destinação dos capacitores – que alguns dizem que são utilizados até nas naves espaciais produzidas pela Nasa, nos Estados Unidos, o que Dall’Agnol não confirma – destinam-se principalmente à indústria da chamada linha branca.

— São usados (os capacitores), aqui no Brasil, na indústria de equipamentos como máquinas de lavar, refrigeradores, entre vários outros equipamentos de uso doméstico — esclareceu.

 

PARA SABER

 

: Quem recebeu o troféu, pela TDK-Epcos do Brasil, ontem, foi o diretor industrial da empresa, Ivânio Branco.

: O endereço da TDK-Epcos do Brasil na internet é www.global.tdk.com ou www.epcos.com.

 

Sobre a TDK-Epcos

 

1

A TDK é uma empresa mundial que foi fundada há 85 anos e tem sua sede em Tóquio, capital do Japão.

 

2

No Brasil, a empresa que está em Gravataí surgiu em 1954 com o nome de Icotron, ainda em Porto Alegre.

 

3

A empresa mudou suas instalações, ainda como Icotron, para a Estrada da Cavalhada, na aldeia dos anjos, em 1962.

 

4

Como a Icotron pertencia ao grupo Siemens, que acabou comprado pela Epcos, mudou de denominação e razão social em 1999.

 

5

Finalmente, em 2008 – há 10 anos, portanto – a japonesa TDK adquiriu a Epcos e, desde então, a empresa vem trabalhando sob a denominação de TDK-Epcos do Brasil.

 

6

Na aldeia dos anjos a empresa mantém um quadro de aproximadamente 1.700 colaboradores trabalhando – a linha de produção – em três turnos para atender à demanda.

 

Sobre a Dana

 

Já a empresa Dana conquistou pela 10ª vez o Prêmio Exportação da ADVB/RS. A empresa foi distinguida na categoria Autopeças, de acordo com Luís Pedro Cauduro Ferreira, por ter se destacado entre as companhias gaúchas e brasileiras no fornecimento dos seus produtos para o mercado externo, com destaque para as américas do Sul e do Norte, além da Ásia, entre outros.

De acordo Raul Germany, Country Leader (dirigente máximo no Brasil) da Dana, a busca pelo melhor balanceamento de seus negócios e da ocupação de sua capacidade produtiva, movimento iniciado um pouco antes dos sinais de desaquecimento do mercado local, renovou o foco na exportação.

— Os resultados desta estratégia já trazem frutos, sempre alinhados aos nossos objetivos globais para crescer, melhor atendendo aos nossos clientes. O ciclo de investimentos que realizamos no Brasil fortalece nosso posicionamento como um grande parceiro de negócios, nos diversos mercados e segmentos em que atuamos — afirmou Germany.

A partir do Brasil a Dana exporta para 21 países, nos cinco continentes, como Argentina, Alemanha, Austrália, Espanha, Estados Unidos e França, entre outros. As exportações são intercompany, ou seja, entre unidades da Dana no mundo, modelo que incentiva a competitividade e permite a melhor utilização da capacidade produtiva da empresa.

A primeira vez que a Dana recebeu o Prêmio Exportação RS foi em 1994. Em sua 46º edição, destaca e reconhece as empresas que tiveram melhor desempenho no mercado internacional com o objetivo de estimular as estratégias em busca do crescimento econômico nacional. Na categoria Destaque Setorial – Autopeças foi avaliado o desempenho das maiores empresas exportadoras do Rio Grande do Sul.

 

PARA SABER

 

: Quem recebeu o troféu, pela Dana, ontem, foi Daniela Scherer, Gerente Sênior de Logística Internacional da empresa.

: O endereço da Dana na internet é dana.com.

 

Mais da Dana

 

1

A Dana é líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e máquinas.

 

2

Atende aos mercados de veículos de passageiros, caminhões e equipamentos fora-de-estrada e industriais. Fundada em 1904 e com sede em Maumee, estado de Ohio, nos Estados Unidos, emprega cerca de 30 mil pessoas em 33 países e seis continentes.

 

3

Em 2017 registrou um volume de vendas de aproximadamente US$ 7,2 bilhões. É uma das 250 empresas melhor administradas dos Estados Unidos, segundo o Instituto Drucker.

 

4

Na América do Sul, tem operações na Argentina, Brasil, Colômbia e Equador que empregam cerca de 5 mil pessoas. Mais de 1 mil destes colaboradores estão na Dana do Distrito Industrial de Gravataí, onde a empresa mantém cinco unidades de produção.

 

5

Presente há mais de 70 anos no Brasil, em terras verde-amarelas tem operações em Gravataí, além de Campinas, Diadema, Jundiaí, Limeira e Sorocaba, todas cidades do interior de São Paulo.

 

 

 

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