Da série me corta os tubos! Me aguentem ou…
Sou muito “cri-cri” com a falta de respeito no trânsito. Não sou hipócrita ao ponto de dizer que sou um motorista 100% certinho. Claro que não. Todos temos falhas. Mas procuro dar sinal quando vou dobrar, geralmente mantenho-me na velocidade limite da pista, preservo a distância segura do veículo da frente, observo o sinal vermelho…
Mais do que isso, procuro manter meu “cascudinho” nas melhores condições possíveis, a fim de preservar minha segurança, a segurança de quem anda comigo e, claro, a segurança de terceiros, pedestres ou não. Antes de viajar, principalmente, costumo verificar freios, líquidos, suspensão e parte elétrica. Calibro pneus e cuido para que o combustível seja sempre suficiente para a jornada pretendida.
Por isso fico muito irritado quando motoqueiros – por exemplo – cruzam o sinal e deixam a mim e vários outros motoristas parados, esperando pelo sinal verde. Considero que todos estes infratores, e não são poucos, estão me chamando de idiota, considerando a mim e todos os demais observadores da lei legítimos e perfeitos babacas. Odeio quando motoqueiros irresponsáveis furam o sinal.
E fico muito “fulo da vida” com o que acontece nas ruas e avenidas, com o desrespeito, desconsideração, falta de educação, de motoristas que deveriam ter a Carteira de Habilitação, a CNH, sumariamente cassada, e mandados de volta para um centro de condutores e enfrentar todas as aulas teóricas e práticas sobre como conduzir com segurança e respeitando aos seus semelhantes.
E aqui não vai nenhuma crítica a um ou outro governo municipal, porque os desmandos e absurdos no trânsito não são privilégio de apenas uma cidade, mas de todas – eu escrevi todas! – da Região Metropolitana. A diferença é que são poucos os governos que agem com rigor para coibir os abusos, porque multar tira votos. Mas isso é outro assunto!
Mas o que mais me arrepia o pelo são os carros estacionados sobre as calçadas, que obrigam, literalmente, que os pedestres tenham que se submeter ao risco de disputar espaço com os carros, no asfalto. E fazem isso na total certeza da impunidade. Como o motorista de um ônibus de um renomado conjunto musical que estacionou de forma totalmente absurda, dia desses, sobre o passeio público e em plena avenida Dorival de Oliveira, em Gravataí, quase esquina com a avenida Teotônio Vilela.
E nem estavam descarregando ou carregando equipamentos de som para alguma festa no estabelecimento próximo. E funcionários do tal conjunto musical ainda riram da minha cara quando parei para fazer fotos.
Por estas e por outras que vejo todos os dias no trânsito que eu falo: para o mundo que eu quero descer! Ah, aproveita e me corta os tubos.
Uma falta de respeito!