Nesta segunda completa um ano do ‘veraneio das urnas’, em que Marco Alba (PMDB) foi reeleito prefeito de Gravataí. O Seguinte: ouviu Anabel Lorenzi (PSB), com 23.490 votos a terceira colocada na eleição de 12 de março de 2017. A professora passa por um período sabático. Recolheu-se ao silêncio após praticamente implodir a oposição com suas avaliações logo após o pleito. Na entrevista concedida num intervalo entre as 60h aulas que leciona o comportamento não foi muito diferente.
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Seguinte: – Foi sua terceira tentativa de romper com o ‘GreNal da Aldeia’, a polarização entre os grupos de influência de Marco Alba (PMDB) e Daniel Bordignon (PDT). Por que não conseguiste sucesso?
Anabel – As avaliações que tinha para fazer, já fiz logo após as eleições, em longas entrevistas para você. Não vou avaliar novamente. Já falei o que tinha para falar.
Seguinte: – Se tivesse sido eleita, o que teria feito diferente do atual governo?
Anabel – Tínhamos um programa específico que apresentamos à sociedade. Bem diferente deste do atual governo.
Seguinte: – Concordas com algo no atual governo?
Anabel – Não estou acompanhando com profundidade.
Seguinte: – O que tens feito desde a eleição?
Anabel – Estou lecionando, português e literatura, para ensino médio e fundamental, nas escolas municipais Santa Rita e Olenca Valente. E sou da direção estadual e nacional do partido, na secretaria das mulheres socialistas.
Seguinte: – E o futuro político? Projetas concorrer em 2018 e 2020?
Anabel – Meu grupo político está avaliando o cenário eleitoral, que ainda é muito confuso. Meu nome consta como pré-candidata a deputada estadual, mas ainda estamos aguardando as definições estaduais e nacionais do partido.
Seguinte: – A janela para troca de partido está aberta e encerra em 7 de abril para quem concorrer em 2018. Ficas no PSB?
Anabel – Sim, com certeza.
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