câmara

Nadir vai contra o prefeito na polêmica do IPTU

Da direita para a esquerda, Nadir com os vereadores da oposição Paulo Silveira, Carlos Fonseca, Dimas Costa, Rosane Bordignon e Demétrio Tafras

Camerlengo da Sé vacante, prefeito interino em 2011 e 2017, o vereador Nadir Rocha diz a quem quiser ouvir que vai pedir música no Fantástico voltando à Prefeitura, só que pela primeira vez pelo voto, em 2020.

Na noite desta quarta, ao fim da audiência pública sobre o IPTU na Câmara, ele deu um passo à frente para ganhar popularidade, e um gigantesco passo atrás para ser indicado candidato por seu PMDB, do prefeito Marco Alba e do deputado federal Jones Martins.

 

LEIA TAMBÉM

OPINIÃO | Que tiro foi esse, Nadir?

 

Surpreendendo a todos, Nadir foi o primeiro a levantar o braço quando integrantes do Movimento SOS IPTU perguntaram quais vereadores assinariam um pedido de revisão na cobrança do imposto e da taxa de lixo.

Apareceu até em vídeo, tendo ao fundo cartazes com críticas ao prefeito.

Foi o único da base do governo a aderir ao chamamento do grupo, onde era possível identificar partidários de Daniel Bordignon (PDT).

 

LEIA TAMBÉM

OPINIÃO | A suspensão da audiência pública do IPTU e das vaias

 

É de se imaginar a decepção de Marco ao ser abandonado por alguém a quem já deu a bênção para as duas interinidades como prefeito e a três mandatos como presidente do legislativo, num momento em que no Grande Tribunal das Redes Sociais é vilão de muitos que receberam carnês com IPTUs mais caros.

Mesmo que seja convicção genuína de Nadir, parece oportunismo. Nos três meses em que esteve sentado na cadeira de prefeito, o georreferenciamento estava em curso, o IPTU estava começando a ser cobrado nos atuais valores em sua região, as Moradas do Vale e Águas Claras, e ele nada fez para baixar os impostos.

Pelo contrário, pagou religiosamente em dia o contrato com o consórcio que faz a revisão do cadastro imobiliário.

O afastamento de Nadir de Marco, de Jones (cujo aniversário nem foi) e do PMDB não é caso de “era uma vez…”, como na história da carochinha. Já é de “Eram várias vezes…”.

 

LEIA TAMBÉM

OPINIÃO | Bordignon, Marco Alba e o IPTU

ANÁLISE | A polêmica do IPTU em Gravataí

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade