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O PSB gaúcho decide em março se fica ou não com José Ivo Sartori (PMDB). E a divisão no partido, cuja trajetória mostra um histórico de rompimentos com os governos que ajuda a eleger, pode ser ilustrada pelas duas ‘pombas-mor’ de Cachoeirinha.
No grupo do tchau Sartori, José Stédile, ex-prefeito, deputado federal e atual presidente estadual puxa os descontentes, onde estão parlamentares e o baixo clero do interior, que ganhou a eleição com ele do sofisticado Beto Albuquerque.
Na turma do fico, o atual prefeito Miki Breier representa a maioria dos chefes de executivos locais, alguns contentes com o tratamento do governador aos municípios, outros fazendo política de boa vizinhança.
Candidato ou não, reeleito ou não, com Stédile de um lado e Miki do outro, Sartori e seu legado serão lembranças constantes nas próximas campanhas em Cachoeirinha. Um exemplo é a polêmica adesão do Rio Grande do Sul ao Plano de Recuperação Fiscal do governo Michel Temer (PMDB). Miki deu a curtida do coraçãozinho na tuitada de Sartori comemorando a aprovação. Quem viu e foi ao Facebook criticar foi David Almansa, presidente do PT e já de all star calçado para ser candidato.
Sem falar em Pedro Ruas (PSOL), que passou o feriadão de Carnaval preparando uma ação ordinária anulatória da rolagem da dívida. O deputado estadual, para quem não lembra, na entrevista ao Seguinte: em que revelou que será candidato a prefeito de Cachoeirinha em 2020, comparou:
– Miki é igual a Sartori.
Miki e Ruas serão os peso-pesados na eleição.
Se Stédile não permanecer no jogo.
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