José Stédile teve há pouco a primeira reunião como presidente do PSB gaúcho com o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, pasta responsável pela interlocução do governador José Ivo Sartori (PMDB) com os partidos e políticos.
Tudo tão protocolar como se fossem softwares.
O símbolo é que Stédile assume de vez o papel de comandante dos socialistas, antes uma exclusividade de Beto Albuquerque.
O ex-prefeito de Cachoeirinha por oito anos e deputado federal reeleito começa a partir da próxima semana a participar das reuniões de todas as segundas entre os partidos e o governo.
Do jeito dele, o ex-sindicalista Stédile começa a conduzir o PSB, sem arroubos, com bastante conversa, e segurando a pressa de muitos dos apoiadores que lhe deram a vitória com 60% do diretório estadual.
Se o partido permanecerá no governo e com Sartori numa campanha à reeleição em 2018, ou cairá mais para a esquerda numa aliança com Jairo Jorge, indicando o próprio Stédile como vice, ficará mais claro a partir de um congresso em março do ano que vem.
Por enquanto, o recado de Stédile é que “agora é comigo”.
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