Ajeita ao corpo morto
Sua asa de titânio
E o peso da pedra
Eu tinha as cordas
Da saída
E entrada
Do livro da vida
E´a lira de todos os anos
E o raio que inflama
O fim dos planos
Finados .nós.
Os que partem
Os que repartem
Os danos
Os que se fecham
Os que se abrem.
E´a dor de um ano.
E´a dor de cem.
E´o ruído
O perfume
Da chama
Que fica
Como gatos
Puxando os fios
Como uma flor
Desabrochando
Ao avesso.
Everton Luiz Cidade é poeta, escritor e músico.