histórias da bola

Roberto Carlos no Real

“Hoje tem jogador de futebol que ganha tanto dinheiro que, depois de jogar uma partida, deveria cortar a grama – e ainda levar um punhadinho para casa e fazer um chá” (Pelé)

“Alguns jogadores de futebol ganham realmente dinheiro demais: eu mesmo, por exemplo, não como mais de dois bifes por dia” (Harald Schumacher, goleiro alemão, em seu livro “Anpfif”,“Apito Inicial”)

“Clube de futebol é futebol e dinheiro” (Túlio Macedo, dirigente do Grêmio)

“Uma forma desigual de distribuir o dinheiro entre os clubes de futebol está acabando com a competitividade, e vai terminar com o interesse do público” (Delia Smith, autora de livros de cozinha e presidente do Norwich City)

“As somas absurdas de dinheiro que os jogadores recebem hoje certamente diminuem a paixão deles: meu pai era mineiro, eu ganhava 20 libras por semana quando comecei a jogar futebol mas já estava muito feliz só por ter escapado das minas de carvão” (Gordon Banks, goleiro inglês).

 

O próprio Roberto Carlos, lateral da seleção brasileira, contou essa história da sua ida no final da década de 1990 do Internazionale de Milão – onde ganhava 80 mil dólares por mês, uma fortuna na época – para o Real Madrid.

– Durante toda a viagem eu fiquei pensando, “vou pedir 120 mil, menos eu não aceito, 120, nem adianta vir com outra conversa, é 120, 120, 120…

Hoje jogadores medianos de futebol do mundo ganham facilmente meio milhão de dólares por mês.  Mas naquele dia, 20 anos atrás, quando chegou a hora Roberto se viu na frente do presidente do Real, simplesmente Don Santiago Bernabeu – e tremeu:

– O homem começou a falar dos títulos europeus do Real, de sua grandeza, da tradição do clube, dos campeonatos espanhóis, das taças, do estádio, dos grandes jogadores, Puskas, Di Stéfano, Gento, e eu ali pronto para dar o bote, “120 mil, 120, 120…”

De repente, Don Santiago mudou o rumo da conversa, a falar sobre dinheiro: explicou que o Real tinha níveis fixos de salário, jogador de seleção tanto, jogador com Copa do Mundo tanto, promovido da base, estrangeiro, de outro clube, e que isso não era negociável, era pegar ou largar. E enquanto Roberto ficava cada vez mais aflito, “120 mil, 120, 120”, o presidente do Real colocou na mesa, “200 mil”:

– Só fiz uma pergunta, “onde está a caneta para eu assinar?”.

 

Mais uma frase

 

 Também é de Delia Smith, autora de livros de cozinha – 17 milhões de exemplares vendidos – e ex-presidente do Norwich City, da Inglaterra: ela informa que “o rebaixamento de um time pode ser uma decepção, mas não deve ser um desastre”.

Mas que o Inter gosta de se complicar, gosta!

 

 

Agenda histórica do futebol gaúcho na semana

 

29.10, domingo

1956 – Gaúcho é o primeiro campeão de futsal de Porto Alegre, vencendo o Petrópole na final por 3×1, com Antônio, Valter, Vilson, Túlio e Hormar

 

30.10, segunda-feira

1903 – Primeiro fardamento do Grêmio, copiado do Exeter City da Inglaterra: camiseta azul e havana em listras horizontais, calça de malha e boné pretos, meias pretas, gravata, cinto e botinas brancas

 

31.10, terça-feira

1949 – Inter aumenta número de conselheiros para 46 efetivos e 45 suplentes

 

1.11, quarta-feira

1938 – Inter goleia Grêmio por 6×0 e tem cinco gols anulados: árbitro Álvaro Silveira, presidente do Força e Luz, teria alegado que “11 x 0  seria demais para Gre-Nal” 

 

2.11, quinta-feira

1943 – Grêmio cria Departamento Juvenil-Colegial, “para aproveitamento de aptidões esportivas”, dirigido por Ary Gerhardt, Salim Nigri e pelo goleiro Júlio Petersen

 

3.11, sexta-feira

2007 – Argentino Saja faz primeiro gol de goleiro em jogo oficial do Grêmio, de pênalti (o seu 13º), contra o Figueirense

 

4.11, sábado

1973 – Inaugurado ginásio de esportes Gigantinho, do Inter, com 15.058 lugares e 32 metros de altura

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