3º Neurônio | marketing

Flash Mob, o premeditado espontâneo

Depois do marketing eletrônico, tudo pode acontecer e acontece. E cada vez que alguém promove um evento flash mob – convite prévio via msg para agrupar gente com certo objetivo num determinado lugar e hora – o cotidiano muda mais um pouco. No flash mob o meio é a mobilização, e o fim, a promoção.

Serve tanto para quebrar a rotina de um local público como apenas divertir centenas de pessoas, tanto para promover uma marca ou um produto quanto defender uma causa social ou ideológica. O importante é reunir o máximo possível de gente e provocar barulho e intensidadeonde haja acomodação.

Fenômeno que as redes sociais têm o poder de potencializar e garantir a surpresa, o flash mob se vale sobretudo da música e da dança. Através dessas ações a qualquer momento e qualquer canto do planeta, multidões tomam conta de shoppings, praças, avenidas. Salve o flash mob, um vibrante canal da expressão coletiva.

 

Numa das primeiras intervenções flash mob, a proposta do grupo era na contramão da agitação: pessoas com ação congelada em meio ao incessante vai e vem da Estação Central de NY. Funcionou, virou um marco, em 2008.

 

Quando um banco quer celebrar sem associar sua imagem a dinheiro, o comercial une flash mob, Bach e a Orquestra SimfònicadelVallès y los coros Lieder y Amics de l'Òpera y la Coral BellesArts. Em 2012, arrebatou na Espanha.

 

Se um cartão de viagens precisa ser lembrado por passageiros, o melhor é um flash mob numa estação de trem na Antuérpia, Bélgica. Ainda mais com música remixada de estrondoso sucesso de Julie Andrews no cinema. O show foi em 2010.

 

Um empolgante flash mob pode reunir uns 500 russos apenas para cantar e dançar ao ritmo americano de Irving Berling. A canção Puttinonthe Ritz (com trocadilho, claro) embala jovens, garis, militares e um casal de noivos. Moscou, 2012.

 

Quer ocasião mais emotiva para um flash mob que chegada de gente em aeroporto? Uma grande agência e um cliente de celular não iriam desperdiçar esse palco. Bastou um punhado de hits para emocionar Heathrow. Londres, 2012.

 

Nem todo flash mobpassa claro a razão do evento. É o caso aqui: 6 bandas locais se juntam pra tocar Peter Gun, de Henry Mancini. Tem os Blue Brother em cena, mas não se sabe o que promovem. Verona, Itália, 2014.

 

Às vezes, uma empresa pretende impressionar o público ou a concorrência. O Aeroporto de Denver, Colorado, bolou umflash mob de efeito: 100 dançarinosnum show de clássicos do swing. Marcou o feriado e a imagem. Foi em 2011.

 

Já o flash mob no Aeroporto de Kuala Lumpur foi promovido por cia. aérea. Seja no ocidente ou no oriente, vale a emoção. Mas aqui a criatividade em aproveitar a circunstância é notável. Dançarinos e cantores de todas idades. 2012.

 

Em 4 cidades suíças, 40 agentes, os homens de preto do MIB, se misturam à multidão na já clássica pose de deletar a memória com seu aparelhinho. Nesta ação, oefeito é ao contrário:
fazer o público não esquecer o que viu. Conseguiram. Em 2013.

 

O flash mob consegue atrair atençãosobretudo para uma intenção. Aqui, 800 dançarinos se reúnem para apelar pela libertação de dois jornalistas franceses reféns no Afeganistão. Michel Jackson dá a energia. Em 2010, liberados em 2011.

 

Para conhecer como surgiu e quais os tipos de flash mob ocorrem pelo mundo, acesse a Wikipédia em português ou a Wikipédia em inglês.

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