Se você olhou a foto da coluna e pensou: Lá vem a Bruna me dar dica de série com mais de dez anos de existência, eu digo: calma, eu juro que vou te trazer novidades e não vou dar spoilers para quem ainda – assim como eu – não conhece.
Comecei a assistir Desperate Housewifes (Donas de Casas Desesperadas) a menos de um mês. Sabe aquele título que você já passou diversas vezes com o controle remoto, mas que não se anima a assistir? Era isso. Eis que um belo dia eu resolvi dar uma chance, apertei o play, assisti o primeiro episódio e pensei: POR QUE EU NÃO ASSISTI ANTES? A série reúne tudo que eu gosto em uma história: comédia, drama, romance e suspense, tudo junto e misturado.
A história inicia mostrando a pacata vida de um grupo de donas-de-casa do subúrbio de Wisteria Lane (que é um dos cenários mais fofo que eu já vi). Quando uma delas, Mary Alice Young (Brenda Strong), misteriosamente comete suicídio, somos guiados através das vidas de seus amigos, família e vizinhança, pelo seu ponto de vista único e… superior. A vida atrás das portas fechadas do subúrbio de repente toma um rumo sombrio e engraçado. À medida que se aprofunda na vida desse grupo de quatro amigas (Bree Van De Kamp, Gabrielle Solis, Lynette Scavo e Susan Mayer) a série mistura doses de drama com humor, e ajuda a demonstrar que as coisas nem sempre são tão simples quanto parecem.
Pesquisando um pouco sobre a série, descobri muitos detalhes interessantes: Desperate Housewifes teve 39 indicações ao Emmy, e levou 7 para casa. Além de ser considerada uma das séries mais assistidas no mundo em 2005 (a estreia foi em 2004 e a última temporada circulou no ano de 2012).
A ideia inicial era que a série fosse uma comédia pura, mas o roteiro foi rejeitado por quase todos os canais na época. Foi quando os produtores transformaram tudo em um drama e a ABC resolveu dar uma chance.
Espero que aproveitem o final de semana chuvoso e curtam muito as oito temporadas completas de Desperate Housewifes no Netflix.
Até o próximo sábado.