Uma estrutura de 600 metros quadrados que está sendo construída na estrada Rincão da Madalena, a cerca de mais ou menos dois quilômetros da RS-020, em Morungava, vai servir para a comercialização de diversos produtos – especialmente hortifrútis – de pequenos proprietários rurais de Gravataí.
É como uma Ceasa, a Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul que fica ali na Zona Norte de Porto Alegre. Só que em proporções bem mais reduzidas. O local servirá para que hortaliças, legumes, frutas e temperos, por exemplo, além de queijos, embutidos (linguiças e salames), pães e mudas de flores comercial possam ser comercializados pelos produtores, no atacado e no varejo.
A ideia é que já a partir do primeiro semestre do ano que vem os pequenos proprietários rurais que têm algum tipo de produção para comercializar, possam se utilizar do espaço e ofertar diretamente aos donos de estabelecimentos comerciais, principalmente supermercados, ou vender em pequenas quantidades, diretamente ao consumidor.
A mini-Ceasa de Gravataí tem o nome de Central de Abastecimento e Comercialização Agrícola, está sendo erguida pela Construtora Silberto Scherer Ltda de São Leopoldo, deve estar pronta até o final deste ano e tem um custo de aproximadamente R$ 800 mil. O dinheiro para a obra veio do Ministério da Agricultura e nesse valor já está embutida a contrapartida da Prefeitura, de cerca de R$ 150 mil.
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Leite e abate
De acordo com o secretário municipal da Agricultura e Abastecimento de Gravataí, Denner Gelinger dos Santos, o projeto é, ainda, do primeiro mandato do prefeito Marco Alba (PMDB) e ganhou corpo neste ano, com o início das obras em janeiro, a fim de implementar formas de desenvolvimento aos pequenos produtores.
De acordo com Denner Gelinger, a secretaria que comanda vem trabalhando de forma intensa no desenvolvimento de projetos que tenham como foco o crescimento do meio rural, “um dos focos da administração municipal”, enfatizou.
O projeto da mini-Ceasa de Gravataí não fica no pavilhão de 600 metros quadrados, pelo que o Seguinte: pode apurar. O secretário da Agricultura não dá detalhes, mas deixou “escorregar” que para o mesmo terreno, de aproximadamente seis hectares e propriedade do governo municipal, há outros planos.
Um deles seria a implantação de uma indústria de beneficiamento de leite e outro seria a instalação de um abatedouro. Os detalhes são guardados a “sete chaves” e, conforme o secretário Denner afirmou, envolvem também o gabinete da primeira-dama do município, Patrícia Bazotti Alba.
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A ESTRUTURA
: Pavilhão com 600 metros – obra concluída em cerca de 60%
: 38 boxes para exposição dos hortifrútis, entre outros, dos produtores rurais
: Câmara fria para conservação de produtos perecíveis como os derivados do leite, entre outros
: Conjunto de banheiros masculino e feminino, inclusive com acessibilidade para os portadores de necessidades especiais
: Amplo estacionamento externo principalmente para os veículos de transporte dos produtos.
Confira no vídeo a entrevista do secretário Denner Gelinger.
Os produtores
De acordo com o secretário Denner Gelinger não estão definidos, ainda, quais produtores poderão utilizar os espaços da Central de Abastecimento e Comercialização Agrícola. Essa definição se dará a partir da publicação do edital com os critérios que devem ser observados e que ainda está em elaboração. Denner não disse quando o edital deve ser publicado pela prefeitura.