opinião

O Stédile que joga em casa e o gol fora de Miki

José Stédile (E) foi escolhido sábado presidente do PSB do Rio Grande do Sul

Esqueça, quem aqui onde a gente pisa e se encontra no supermercado acha que José Stédile vai operar contra a candidatura de alguém no PSB em 2018: não vai.

Se na terra onde o novo presidente do PSB do Rio Grande do Sul foi prefeito entre 2000 e 2008 Juliano Paz ou Marco Barbosa (os ‘números' 1 do seu (?) prefeito Miki Breier), ou seu fiel parceiro Vicente Pires forem candidatos, é bom.

Se a rebelde si pero no mucho Jack Ritter for candidata, bom também.

Se da 59 até Glorinha Anabel Lorenzi, Paulo Silveira, Carlos Fonseca, Wagner Padilha ou Jackson Reis forem candidatos, melhor ainda.

Ninguém será eleito.

E Stédile, como sempre, vai apoiar todos e continuará sendo, incontestavelmente, a maior liderança política da região.

Desde o último sábado o deputado federal já não precisa mais, pelo menos desesperadamente como precisava até sexta, da própria reeleição. Afinal, ano que vem o gringo tem a missão de, cuidando tanto das coisas da política, quanto do milionário fundo partidário, comandar o PSB pelos sempre imprevisíveis caminhos do partido nas eleições para Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado, Governo do Estado e Presidência da República.

Já em 2020, na eleição para a Prefeitura de Cachoeirinha, nem Kim Jong-un sabe o que será.

Se Stédile entrar no jogo, joga em casa, já que Miki até hoje é visto por muitos como ‘importado de Gravataí’ – uma ‘contratação’ feita pelo próprio Stédile.

Miki, se concorrer à reeleição, teria como arma algo do tipo de um ‘gol fora de casa’ no regulamento da Copa do Brasil: a caneta para nomear e, principalmente, demitir CCs.

 

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