Tão logo a administração do Shopping Gravataí deixe de ser judicial e passe a ser, efetivamente, competência da Pró Overseas – Consultores Associados, o complexo lojista da avenida Centenário – ou RS-030 – deverá trocar de nome, adotar nova logo marca e, possivelmente, mudar até as cores.
Foi o que adiantou a superintendente atual do estabelecimento, Sílvia Rachewsky Lemos, que assumiu o cargo dia 13 de março como braço direito do executivo Eduardo Oltramari, um dos cabeças da Overseas e ele mesmo superintendente do Shopping Total, de Porto Alegre.
Sílvia disse para o Seguinte: que estudos já vêm sendo realizados e está praticamente fechado o acordo com uma agência de publicidade que ficará com a responsabilidade de promover as mudanças que têm a finalidade de criar um laço mais próximo com a comunidade gravataiense.
A superintendente não deu prazo para que isso aconteça, e condicionou as alterações à definição da questão judicial que, espera, deve estar equacionado nos próximos 30 ou 40 dias. Antes disso, segundo Sílvia, a administração segue trabalhando, mas de forma discreta e “sem estardalhaços”.
— Estamos trabalhando a todo vapor desde que assumimos em março. Já temos números bastante positivos que apontam para um crescimento no fluxo de pessoas e no volume de vendas, o que nos deixa bastante satisfeitos e animados — afirmou.
O otimismo de Sílvia Rachewsky, no vídeo.
Ela não abriu os novos números (os últimos são de reportagem publicada pelo Seguinte: no começo do mês passado – veja link abaixo ) mas assegurou que os resultados têm sido bons e que, inclusive, está com negociações quase fechadas com novos empreendedores-lojistas para ocupar espaços no Shopping Gravataí.
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De acordo com Sílvia Rachewsky, os dois leilões para venda do complexo realizados em junho e que não tiveram propostas de eventuais interessados em nada mudaram a rotina da Pró Overseas. A estrutura física deve passar à Ápice Securitizadora, formada por um grupo de investidores que financiou a construção do empreendimento.
A Ápice teria injetado uma quantia da ordem de R$ 135 milhões – algumas informações dão conta de que o valor pode chegar aos R$ 200 milhões – na conta do M. Grupo para financiar parte do empreendimento inaugurado em 21 de novembro de 2013, e não recebeu o dinheiro de volta.
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