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COLUNA DO MARTINELLI | Sai presídio, entra uma Central de Polícia em Gravataí

Prefeito teve audiência com o secretário estadual de segurança nesta quarta

O prefeito Marco Alba (PMDB) contou há pouco, com exclusividade para o Seguinte: que, após a reunião desta quarta com o secretário de Segurança Cezar Schirmer, já procura imóveis do Estado localizados no município para que sejam negociados com a iniciativa privada em troca da construção de um complexo policial em Gravataí.

A Prefeitura já tem área na Cohab B para o prédio que abrigará a Delegacia de Pronto Atendimento, a Delegacia Regional Metropolitana, a Delegacia de Homicídio e a Delegacia da Mulher, que hoje funcionam no Parque dos Anjos, além da 2ª DP, hoje na parada 69.

O modelo seria o mesmo da permuta de R$ 13 milhões acertada entre o Estado e a Cia Zaffari na troca de prédio da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), em Porto Alegre, pela construção de um presídio com mil vagas.

No caso de Gravataí, em vez de um presídio, a Central de Polícia.

 

Sem presídio

 

– Os presídios estão definidos em áreas que o Estado já tem – informou o prefeito, confirmando que o presídio federal para 230 vagas será em Charqueadas e o presídio estadual, de 400 vagas, em Viamão.

Ao aceitar em abril o pedido de Schirmer e do então ministro da Justiça Osmar Serraglio para incluir Gravataí entre as cidades possíveis para instalação do presídio federal, Marco já mirava na Central de Polícia como uma das contrapartidas.

 

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Amigos, amigos, cobranças à parte

 

Oficialmente, a Central de Polícia foi o assunto da audiência desta quarta, em que o prefeito foi a Casa Militar acompanhado do delegado regional Volnei Fagundes, do secretário municipal de Segurança Pública, coronel Flávio Lopes, e do líder do governo na Câmara, Clebes Mendes (PMDB), autor do pedido de audiência.

Já no particular, Marco tem cobrado Schirmer, com quem tem uma amizade pessoal desde os anos 80, sobre a redução no número de brigadianos em Gravataí. Só em 2016 o efetivo perdeu uma centena de PMs. E está custando caro ao município tentar compensar a falta de policiais nas ruas. O prefeito está chamando 41 novos agentes já aprovados em concurso – para aumentar o efetivo para 240 guardas municipais – com os quais vai gastar anualmente mais de R$ 1 milhão que poderia ser investido em outras obras e serviços na cidade.

Com a urgência na necessidade de atenção do Estado a uma cidade onde os PMs reduzem na mesma proporção em que crescem os homicídios (de 60 em 2012 para 91 no ano passado), bom saber que, se sob os holofotes o prefeito opta pelo silêncio para não expor o governo Sartori, nos bastidores a altura de sua voz é bem conhecida.

 

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