atenção, gestores!

Licenciamentos ambientais, para o quê servem?

Sempre tenho uma preocupação quando escuto de dirigentes público que temos que acelerar os licenciamentos porque estes estão trancando o desenvolvimento da cidade.

Tivemos momentos em nossa cidade que as pessoas envolvidas eram apenas militantes da causa ambiental, que tinham mais preocupação com o coletivo e menos domínio da própria legislação e das técnicas de química, física, geologia, geografia, engenharias, etc…

Os ensinamentos dos bancos escolares continuam servido de base para esta nova geração que está ocupando os serviços públicos com a responsabilidade de tomar decisões que podem ou não afetar a vida de todos nós.

Os mecanismos de controle ficam cada vez mais potentes quando tratamos dos interesses difusos, ou seja, daquilo que é de todos e não é de ninguém. Quando percebemos que não basta ter conhecimento técnico especifico sobre determina área para ser um bom gestor, começamos a compreender que gerenciar a vida das pessoas através das estruturas públicas se torna uma tarefa, cada fez mais, para poucos.

Acelerar um processo de licenciamento implica em ter todas as etapas bem esclarecidas e seus papeis muito bem delineados para os técnicos dos órgãos públicos e para os técnicos dos empreendedores.

Brincamos de gato e rato sobre as informações a serem apresentadas ao órgão licenciador ou quando são pedidos estudos que não ajudam em nada para melhorar a segurança das decisões. Também não colaboram para avançarmos nesta equação de desenvolvimento sustentável.

Recentemente, temos assistido a Polícia Civil atuando de maneira investigativa em desmandos ambientais, prática esta inovadora e louvável em momentos que a preocupação ambiental está resumida ao 'acelerar processos administrativos' por indicados políticos desqualificados que ocupam cargos de gestão.

Um alerta para nossos dirigentes que se não sabem onde acomodar seus afilhados partidários: não os coloquem no órgão de licenciamento e fiscalização ambiental, pois estes devem defender os interesses coletivos socioambientais e não os de grupos setorizados.

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