rumo a Praga

Diário de viagem – 5º dia

: Os turistas (Sônia à esquerda) no Naschmarket, um mercado onde se encontra frutas e verduras de várias partes do mundo

 

Quarta-feira fizemos, em Viena, o que deveríamos ter feito no dia da nossa chegada: participamos de um free walking tour. Trata-se de um passeio realizado a pé, que ocorre em vários países, de forma gratuita, embora a maioria dos participantes dê uma contribuição, a seu critério, ao guia, no final. Considerando-se que os demais city tours custam em torno de 40 euros em Viena, esta é uma maneira boa e barata de se conhecer a cidade.

Wolfgang, nosso guia, levou-nos a vários lugares por onde havíamos passado anteriormente, mas também a ruelas e a alguns pontos escondidos do Centro, que jamais teríamos descoberto sozinhas e o mais importante: contou-nos as histórias por trás de cada praça, prédio ou monumento e nos deu um monte de dicas sobre concertos, espetáculos de teatro e filmes em cartaz, assim como sobre os cafés, restaurantes e as receitas que um turista não deveria deixar de conhecer.

Fiquei pasma ao saber que há 11 mil cafés em Viena, entre os quais alguns com mais de 200 anos. A cultura dos cafés da cidade foi registrada pela Unesco como “prática cultural” na lista dos bens culturais imateriais da humanidade.

Entre as receitas mais famosas preparadas por muitos deles está a torta Sacher, criada na cozinha do Hotel Sacher, que vende cerca de mil unidades por dia da especilidade da casa.

Também há vários restaurantes tradionais, nos quais se serve, entre outras delícias, o famoso Wiener Schnitzel, integrado por um bife à milanesa do tamanho de um prato raso, de vitela, com batatas e limões.

No mesmo dia, visitamos o Naschmarket, um mercado fabuloso, onde encontra-se frutas e verduras de várias partes do mundo, além de queijos, vinhos, frutas secas e cristalizadas e mil outras maravilhas. Por ali, há dezenas de restaurantes com mesinhas na parte externa, com cinzeiros para os fumantes e cobertores para os friolentos.

É interessante ver como se evitam os materiais que não são biodegradáveis ou recicláveis em Viena. Cada vez em que íamos ao supermercado ou comprar qualquer outra coisa, incluindo roupas, levávamos uma mochila, pois não fornecem sacolas de plástico. Quanto às roupas que já não se vai usar, há urnas de coleta, de entidades filantrópicas, em caráter permanente, em vários pontos da cidade.

Outra coisa a que tens de te acostumar é a pagar por algumas questões que no Brasil ainda são gratuitas, como o uso do carrinho no supermercado e o de banheiros. Em alguns cafés, pagas 50 centavos de euro, para que seja liberada a catraca do banheiro, e este valor é deduzido, depois, na conta, se consumires algo.

Após nos despedirmos da queridíssima Sara, que nos hospedou, embarcamos em um trem para Brastislava, capital da Eslováquia, que fica a uma hora de Viena. Por incrível que pareça, em nenhum momento, nem na estação de trens, nem durante a viagem, alguém pediu que apresentássemos nossos passaportes ou as passagens.

No caminho, ainda em território austríaco, passamos por enormes campos de energia eólica, mas não posso lhes contar nada sobre a paisagem vista da janela do trem na Eslováquia, pois dormi quase toda a viagem, tal era meu cansaço depois de um dia inteiro de caminhadas.

Quando já estávamos quase chegando a nosso destino, conversamos com uma jovem da Georgia, que vive em Brastilava, e, quando lhe perguntamos como era a cidade, respondeu laconicamente: “boring” (tediosa).

Mas não foi esta nossa impressão quando chegamos ao centro da cidade, onde nos hospedamos no Bratislava Dowtown, em um apartamento lindo e super bem equipado, que a Nanda encontrou, há algumas semanas, por meio do site de reservas Booking. 

 

Confira algumas das imagens do quinto dia das turistas:

 

 

 

 

 

 

 

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