Notícia não engravida.
O Parto da Notícia traz as fofocas dos bastidores da política, para você anotar e depois nos cobrar.
Se a base de Marco Alba (PMDB) experimenta um descontentamento silencioso com a composição do segundo governo, fácil não está o ano para a oposição em Gravataí.
Primeiro, as entrevistas dadas ao Seguinte: pelas candidatas a Prefeitura Rosane Bordignon (PDT) e Anabel Lorenzi (PSB) pioraram a conturbada relação que os dois partidos protagonizaram durantes as eleições de 2016 e 2017.
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Depois, os nove oposicionistas se transformaram em oito, com o oferecimento e entrada de Bombeiro Batista (PSD) no governo.
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Agora, na sessão da Câmara de terça, o desentendimento foi entre dois socialistas. A turma do ‘deixa disso’ chegou a ficar na ponta dos pés para levantar com a troca de ‘elogios’ entre os vereadores Paulo Silveira e Wagner Padilha, principalmente fora dos microfones.
Tudo começou quando, sob os olhares do prefeito que acompanhava a sessão da platéia, Paulo Silveira, na tentativa de atrasar ainda mais a votação que se estendia até a meia-noite, pediu a leitura das quase 30 páginas do projeto da reforma administrativa.
Quando o presidente da Câmara Nadir Rocha (PMDB) negou, Wagner bateu palmas.
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Neófito na política, o criador do ‘Tô de Olho no Buraco’ já disse mais de uma vez que não se apega a partidos. Inclusive não está pagando a contribuição partidária. Já Paulinho é um fiel e disciplinado militante, que quer levar o caso para as instâncias partidárias.
No meio dos dois ficou o outro vereador do PSB, Carlos Fonseca, assustado e num pimentão, tentando contemporizar.
Certamente Marco Alba saiu da sessão pensando que, com uma oposição briguenta desse jeito, são sorrisos as caras torcidas de vereadores que ficaram de fora do secretariado ou indicaram menos CCs do que queriam.
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