Cachoeirinha

Polícia não tem pistas de quem matou diretor da Prefeitura de Cachoeirinha

Márcio Adriano: diretor de Serviços Urbanos da Prefeitura de Cachoeirinha foi executado a tiros quando chegava para trabalhar na manhã de ontem

— Estamos no zero. Ou quase isso.

Foi o que acabou de dizer ao Seguinte: o delegado Newton Martins de Souza Filho, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, sobre como estão as investigações para apurar quem mandou matar o diretor de Serviços Urbanos da Prefeitura, Márcio Adriano Azeredo de Almeida, 38 anos.

O crime aconteceu quando Márcio Adriano estava chegando para trabalha, pouco depois das 7h de ontem (5/4) na secretaria municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, no bairro Moradas do Bosque. Segundo o delegado ele foi vítima de uma emboscada e alvejado com vários tiros. Os suspeitos fugiram em um renaul Clio, prata.

A investigação está concentrada na possibilidade de Márcio Adriano ter envolvimento com uma facção criminosa do Vale dos Sinos que, inclusive, seria a responsável por planejar a construção de um túnel para fuga de centenas de detentos do Preesídio Central, desarticulada no mês de fevereiro pela Polícia.

 

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Na mesma linha o delegado Newton apura se o diretor que ocupava um Cargo em Comissão (CC) na Prefeitura de Cachoeirinha tinha ligação com criminosos da cidade que estão sendo investigados por diversos delitos mas com envolvimento, principalmente, com o tráfico de drogas.

— O diretor nunca foi investigado pela gente, mas pessoas ligadas a ele sim e estamos vendo, junto com os antecedentes dele, se isso pode ter uma conexão com o homicídio — afirmou o delegado Newton Martins, mais cedo, para a Rádio Gaúcha.

 

Ameaça de morte

 

De acordo com a Polícia, Márcio Adriano havia recebido pelo menos uma ameaça de morte, pelo que já está confirmado, mas não tinha vinculação com tráfico ou roubo. Foi porque ele não contratou uma pessoa para trabalhar na Prefeitura. O delegado aguarda perícia em dois celulares do diretor assassinado.

Newton Martins trabalha com a informação de que são dois os homens responsáveis pela execução e já confirmou que o carro utilizado tinha placas clonadas. O dono do veículo original já prestou depoimento e seu envolvimento com o homicídio foi descartado. Outras três pessoas já prestaram depoimento mas o tor do que disseram não foi revelado.

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