Não avançou a negociação entre as comissões formadas pelo governo do prefeito Miki Breier (PSB) e o Sindicato dos Servidores Municipais de Cachoeirinha (Simca) com a finalidade de discutir o fim da greve do funcionalismo que iniciou na segunda-feira passada. Uma nova reunião foi realizada nesta sexta (10/3) pela manhã, sem conclusões.
A proposta da representação da Prefeitura é que os negociadores do sindicato apresentem alternativas que possibilitem ao Município economizar os mesmos cerca de R$ 1 milhão ao mês, valor projetado como resultado do pacote de realinhamento das vantagens agregadas aos salários dos servidores e que foi aprovado na Câmara Municipal em 24 de fevereiro.
O presidente do Simca, professor Guilherme Runge, disse há pouco para o Seguinte: que a exigência de revogar o que vem sendo chamado pelo funcionalismo como ‘pacote da maldade” ou ‘pacotaço de Miki” não foi admitida pela comissão de negociação do governo.
— A proposta (revogação das medidas) não teve alteração. E o governo ficou de repassar informações para que possamos elaborar propostas alternativas de economia que não sejam estas, de mexer ou tirar os direitos dos trabalhadores, mas ainda não nos deu estes subsídios — disse Guilherme.
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Assembleia
A situação da primeira semana de paralisação dos servidores municipais da categoria foi apresentada nesta tarde em nova assembleia convocada pelo Simca. Mais de 300 funcionários, de acordo com Guilherme, estiveram presentes e votaram pela continuidade do movimento.
— É por tempo indeterminado — reiterou o dirigente sindical.