Como ativista, é uma alegria informar o convite para que Márcia Becker assuma a coordenação do Canil Municipal de Gravataí.
Além dos 1.378 votos, que a deixaram a apenas quatro ‘confirmas’ de ser eleita pelo PV como vereadora representante da causa animal, o trabalho diário da protetora mostra seu incontestável tamanho para o cargo.
Quem a acompanha pelo facebook já sabe que terá, todo – e mais de uma vez por dia, uma cota de emoção e lágrimas felizes, ou revolta e desesperança com a humanidade, ao ler sobre cada resgate feito por ela ou relato da luta contra os maus tratos.
Márcia é uma protetora que não apenas reclama ou terceiriza uma questão que é de responsabilidade de todos nós, ela é arranhada, mordida, gasta seu dinheiro e doa aos animais, por uma vida, uma moeda impagável que é seu tempo.
Em post hoje, onde anuncia o convite feito pelo prefeito interino Nadir Rocha (PMDB), a ativista já sintetiza o que há de mais sensível e moderno no cuidado com os animais, que é não usar canis (por melhor estrutura que tenham) como um depósito para esconder os bichos que perambulam pelas ruas, apenas afastando-os em seu sofrimento dos olhos da sociedade em suas salas de estar.
– Acredito que um canil municipal não deva ser um depósito de animais negligenciados por uma sociedade irresponsável, mas sim um local onde os animais possam ser castrados, atendidos e medicados sob a responsabilidade de um tutor. O simples recolhimento não se mostra um método acertado para conter a proliferação de cães e gatos. É preciso castrar, assim como é preciso responsabilizar aqueles que cometem crueldades contra os animais – tecla, no post que você lê clicando aqui e pode deixar seu recado para ela.
Me atrevo a recomendar aos candidatos à Prefeitura que observem o trabalho de Márcia, que é filha do empresário Décio Becker, vice-prefeito entre 2005 e 2008.
A bandeira que ela levanta acima de todas é a dos animais.
Sou fã da Márcia.
Quem a conhecer, certamente também a respeitará.
Que tenha as condições necessárias para trabalhar pelos animais, não para as pessoas.