O plup, plup, plup de mensagens no grupo de whatsapp do PSD avançou a madrugada, amanheceu a terça e entrou nesta tarde adentro, depois que minutos após a meia-noite Dimas Costa postou vídeo anunciando apoio a Rosane Bordignon (PDT) no ‘veraneio das urnas’.
Mais votado da oposição, o segundo com mais votos entre os 21 eleitos, e número 1 do partido nas urnas, o vereador é a segunda dissidência de peso da campanha de Anabel Lorenzi (PSB), que há dois dias viu Levi Melo, candidato a prefeito com quase 20 mil votos na ‘eleição que não terminou’, abrir apoio à reeleição de Marco Alba (PMDB).
Entre os participantes do grupo do partido, muitos pedidos de expulsão.
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– Não reunimos o partido para tratar dessa questão. Alguns se manifestaram chateados, para usar um termo mais ameno, e exigem ações drásticas. Eu, como disse que não pediria expulsão do Levi, mantenho a mesma posição em relação ao Dimas. Não gosto desse tipo de medida – disse há pouco ao Seguinte: João Portella, presidente e fundador do partido em 25 de setembro de 2011.
Observando diferenças nos ritos partidários por Dr. Levi não ter mandato, e Dimas sim, Portella minimiza o abalo das dissidências na campanha de Anabel.
– A gente já esperava. Não foi de ontem para hoje. Levi renunciou ao vice, defendeu Marco em reunião do partido e se afastou da campanha. O Dimas todos sabem sobre a questão pessoal que tem com o irmão – observa, referindo-se ao também vereador, e hoje vice de Anabel, Dilamar Soares.
O comentário de Dilamar sobre o desejo de expulsar Dimas, testemunhado por vereadores e noticiado pelo Seguinte: em dezembro, é admitido pelo presidente como o limite de uma relação insustentável entre os irmãos.
– Não foi só isso, mas talvez esse tenha sido o ponto de ruptura – lamenta, dizendo que ainda gostaria de contar com Dimas e Levi no PSD.
– Vivemos oscilações normais de um partido novo. Mas a maioria do PSD apóia nossa candidatura oficial, decidida com a participação do diretório e dos 35 candidatos a vereador, a prefeito e vice – conclui.
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