Gasto zero em diárias nos primeiros quatro anos de mandato, Dilamar Soares (PSD) apresentou projeto que vai permitir ao eleitor conhecer a posição de cada um dos novos vereadores sobre o polêmico ‘CâmaraTur’.
Lida na última sessão, a proposição do candidato a vice de Anabel Lorenzi (PSB) proíbe o pagamento de diárias, inscrições e passagens aéreas para os parlamentares fazerem cursos ou participarem de congressos dentro e fora do Rio Grande do Sul.
Quem quiser ir, paga do bolso, já que não terá nenhum desconto no salário de quase R$ 10 mil.
Na última legislatura, Paulinho da Farmácia (PMDB) tentou aprovar restrições ao ‘CâmaraTur’ mas antes de ganhar milhagens na burocracia das comissões internas do legislativo o projeto foi abatido pelo ‘fogo amigo’ de colegas da base do governo e retirado de pauta pelo vereador.
Um milhão em gastos
Certidão oficial do legislativo, obtida pelo Seguinte: e publicada com exclusividade dia 13 de janeiro, mostra que a Câmara de Gravataí gastou quase R$ 1 milhão com mais de 300 viagens de vereadores para cursos e congressos na legislatura 2013-2016.
Se os vereadores não estiverem se lixando para as urnas, a tendência é o projeto ser aprovado. De 2012 para 2016, a bancada das viagens perdeu mais de 8 mil votos.
Neste ano, a Câmara teve apenas uma sessão. Ninguém pediu para viajar, ainda.
LEIA TAMBÉM
Câmara gastou R$ 1 milhão com viagens (conheça o ranking dos que mais gastaram)