Rodrigo Maia e Eunício Oliveira foram citados por Cláudio Melo Filho, executivo da Odebrecht que firmou delação agora homologada pelo Supremo
As duas mais importantes votações em Brasília nos primeiros dias de fevereiro vão escolher os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Os eleitos terão mandatos de dois anos à frente das duas Casas. O presidente da Câmara e do Senado ainda serão, respectivamente, o primeiro e o segundo na linha de sucessão da Presidência da República, respectivamente.
Dois dias antes da primeira votação – eleição do Senado é na quarta-feira (1º) e da Câmara na quinta-feira (2) -, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, homologou a delação dos 77 executivose ex-executivos da empreiteira Odebrecht que fizeram acordo com o Ministério Público.
Os depoimentos são mantidos sob sigilo e isso não deve mudar até as datas da eleição no Legislativo, o que diminui as chances de turbulências por causa das citações a parlamentares.
Um dos 77 depoimentos, porém, teve seu conteúdo tornado público pela imprensa. O diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou aos procuradores como a empresa doava recursos a políticos em troca de apoio em questões de interesse da empresa.
Entre os 51 políticos citados no depoimento já divulgado de maneira informal estão os favoritos para vencer as eleições na Câmara e no Senado: Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE).
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