Edir Oliveira e Paulinho da Farmácia são daquelas pessoas que depois de conviverem um tempo se arrependem de não poderem ser novamente completamente estranhos.
O ex-prefeito entre 1993 e 97 reagiu rápido aos rumores de que o vereador poderia voltar ao PTB, de onde saiu em 2015 para se filiar ao PMDB de Marco Alba.
Após ler postagem do Seguinte:, Edir usou de sua franqueza habitual para, por mensagem de whatsapp, demonstrar sua contrariedade a receber o vereador mais votado da aldeia de volta ao partido onde ocupa a presidência de honra e comanda com mão de ferro:
– Não tem mais lugar no PTB.
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Abaixo, a íntegra do whats de Edir.
Quando alguém entra para a política deve estar consciente de seu papel na busca de soluções para sua comunidade, seu Estado, ou seu País.
Mas a vida política pressupõe atuação coletiva, despida de vaidade e objetivos meramente pessoais. Quem pensa e age assim não está pensando em trabalhar pelo bem comum. Mas apenas para seu bem. Busca ocupar um cargo apenas como quem busca um emprego (aliás, bem remunerado).
Por isto a política exige participação através dos partidos. No partido você busca apoio, unidade, e pode somar-se a outros companheiros e companheiras, atuando despido de brilho pessoal. Mas em nome de uma proposta, um ideário, fortalecendo-se mutuamente para atingir as conquistas, as vitórias.
Quem não pensa assim não pode fazer política partidária.
Paulinho da Farmácia tem um belo trabalho na comunidade. Mas é uma atuação individual. Não tem vocação para a vida partidária. Não é petebista nem peemedebista. Deve decidir o que quer na política. Não tem mais lugar no PTB.