segundona da vida

Inferno astral

Há quem diga que entende de Astrologia e que vivemos o tal de “inferno astral” no período que antecede nosso aniversário. Não tenho muita certeza do tamanho da influência dos astros sobre os percalços destes dias, mas é sempre bom achar uma desculpa para dar conta de pequenas tragédias cotidianas.  Mas, vamos combinar: há dias bem difíceis!

Neste meu inferno astral já aconteceram alguns transtornos, com consequências de curto, médio e longo prazo. Fui ao banco pagar uma conta e descobri que perdi o cartão. Não pude pagar no caixa eletrônico. Como já havia terminado o horário de atendimento ao público tive que esperar até o outro dia. Resultado: juros! Com crise ou sem crise, ninguém quer perder dinheiro!

Voltei pra casa e na caixa de correspondência estava uma multa de companhia telefônica  por uma suposta quebra de fidelidade contratual.  Já vem de longa data a maratona de discussões com a dita cuja para provar que essa dívida não me pertence. Terei que fazer isso via judicial. Os astros estão testando minha paciência e o meu bolso.

No dia seguinte, o meu computador, companheiro de tantos anos, resolveu que não mais suportaria o meu rude toque em seu teclado. Foi a óbito. Junto com ele, cinco anos de memórias em textos e imagens. Havia feito cópia de muitos arquivos, mas dos trabalhos mais recentes, nenhum rascunho impresso sequer! E lá se foram artigos a serem entregues. Tenho que refazer o que foi perdido no prazo de uma semana e comprar outro equipamento. Falta grana e falta tempo para pesquisar preços.

Nos noticiários, as empresas de mídia destacam que os juros baixaram. É mesmo? Meu bolso não sentiu diferença. E o teu? A empresa que me vendeu o computador agora pifado não deu a menor importância para isso. O preço é alto e as prestações não são tão suaves quanto propagam. Tudo bem: é só dinheiro e se corre atrás do prejuízo tendo saúde! Se a coisa continuar assim, só espero que o inferno astral acabe antes de eu ficar doente. Farei dívida até ano que vem!

Pior é que não lembro de ter terminado essa fase astrológica ruim no dia do meu aniversário em 2016, como em um passe de mágica. Todo o ano que passou foi complicado para mim, muito complicado mesmo. Estou, assim como o meu amado Inter, na segundona da vida, peleando para manter o nariz acima da linha da água que vem subindo…

Minha torcida é para que esta fase tenha fim imediatamente.  Vamos, o Inter e eu, voltar em 2017 para onde já estivemos. E 2018 será ainda melhor!

 

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