Para especialistas, decisão do STF veio para aplacar turbulência, mas deixa diversos conflitos em aberto
O polêmico julgamento de Renan Calheiros (PMDB) no Supremo Tribunal Federal (STF) é o mais novo episódio da crise brasileira, cada vez mais difícil de entender. As posições se confundem, as variáveis se multiplicam. É verdade que a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, de afastar Calheiros da presidência do Senado, nunca foi consenso – tanto é que acabou não sendo acatada pelo colegiado do Supremo –, mas a recusa da Mesa Diretora do Senado em cumpri-la causou espanto. Um oficial de Justiça tentou notificar o senador duas vezes sobre a decisão de Mello, mas Calheiros recusou-se a recebê-lo. O assunto chegou às redes sociais com pessoas dizendo que vão seguir o exemplo de Renan.
– Se algum oficial de Justiça chegar na minha casa, vou dizer ao porteiro para não deixá-lo subir – dizia um dos diversos posts no Facebook. Para o cientista político Rudá Ricci, o episódio revelou uma “república em frangalhos” e um “estado de exceção”.
O Seguinte: recomenda a leitura na íntegra da reportagem do El País clicando aqui.