Notícia não engravida.
Se Daniel Bordignon for prefeito, o governo terá um alfabeto de partidos.
Além do PDT do prefeito e do vice Cláudio Ávila, de PCdoB, Solidariedade, PT DO B, PHS, PSDC, PR e PPS, que estavam na coligação “A Esperança Está Presente”, e do já próximo PSD, há conversas com o PP do vereador reeleito Roberto Andrade, e com o PSDB, do atual vice-prefeito Francisco Pinho e dos vereadores eleitos Áureo Tedesco e Neri Facin.
Beijo do Judas à parte, há quem coloque na lista também o PRB, do vereador Tanrac Saldanha, que foi vice de Marco Alba (PMDB), e do vereador eleito Fábio Ávila, simplesmente pelo partido ter estado em todos os governo nas duas últimas décadas.
O PV, do vereador eleito Airton Leal, só se o atual vereador e presidente Márcio Souza colocar o ex-prefeito Sérgio Stasinki no frezer.
Mas, enfim, seria um governo a la Jairo Jorge (PT, ainda), que divide entre 17 partidos a Prefeitura de Canoas.
Inclusive, Bordignon deve convidá-lo para ser uma espécie de supersecretário, mesmo sabendo que ele não vai aceitar.
Jairo deve sair do cenário por um tempo, pelo menos até ver até onde vai a investigação sobre caixa 2 deflagrada durante a última campanha pela Polícia Federal, que apura envolvimento dele em um esquema de repasse de dinheiro de empresas que mantêm contratos com a administração municipal para custear a eleição da aliada Bete Colombo, que acabou derrotada nas urnas.
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