'Não voto' cresce nas grandes capitais e bate até as marcas de prefeitos eleitos em primeiro turno
O sapateiro carioca José Luiz Rodrigues, de 53 anos, fez questão, pela primeira vez, de apertar o “branco” quando foi votar no domingo. “Não confio em ninguém. O político só saber roubar e aumentar impostos. Minha vida, no final de contas, ninguém muda, quem muda é Deus. Eu continuo aqui de 8h às 18h, com trombose na perna e ainda tendo que pagar um plano de saúde”, reclama. Não houve programa eleitoral, candidato nem bispo, que o convencesse do contrário. “Já me arrependi de votar em Lula, em Dilma e em todos”, encerra. No mesmo pedaço de rua onde José Luiz trabalha, no bairro do Flamengo, um garçom, um porteiro e um lojista também votaram em ninguém nessas eleições municipais.
O Seguinte: recomenda a leitura da reportagem do El País clicando aqui.