Recurso foi aplicado na expansão, modernização e manutenção da rede elétrica de Gravataí e outros 254 municípios atendidos pela companhia
A Rio Grande Energia (RGE), distribuidora da CPFL Energia responsável pelo fornecimento de energia a 1,46 milhão de clientes em Gravataí e outros 254 municípios gaúchos, investiu R$ 129 milhões na expansão, modernização e manutenção do seu sistema elétrico no primeiro semestre de 2016. Esse volume segue a mesma linha estratégia de investimentos realizados pela companhia no primeiro semestre do ano passado.
No geral, os municípios atendidos pela RGE receberam investimentos na ampliação e melhoria das redes elétricas primárias e secundárias, na substituição e manutenção de equipamentos e no suporte ao crescimento do mercado. Os projetos preparam o sistema elétrico para o aumento futuro da demanda por energia tanto dos clientes industriais quanto dos consumidores residenciais e comerciais, além de tornar a rede mais resistente aos fatores climáticos.
Do valor total, a concessionária destinou R$ 43,8 milhões na execução de projetos que viabilizam a expansão do mercado consumidor e do número de clientes. Esses investimentos foram destinados à instalação de novos medidores para os consumidores residenciais, industriais e comerciais e à expansão das redes elétricas, especialmente na execução de projetos para levar a rede trifásica a novos pontos na zona rural dos municípios.
As ações de suporte de crescimento do mercado receberam R$ 24,1 milhões, cujos recursos foram aplicados na adequação e no aumento de capacidade de subestações e linhas de transmissão e na adequação de capacidade de redes de distribuição. Já os investimentos em melhorias na rede elétrica somaram R$ 14 milhões, os quais foram destinados a melhoramentos nas redes primária e secundária, entre outros.
A RGE ainda direcionou R$ 24,8 milhões na manutenção do sistema elétrico no primeiro semestre de 2016. Os recursos foram aplicados na manutenção de linhas de transmissão e subestações, em reparos emergenciais na rede elétrica, na troca de transformadores avariados, entre outros. Por sua vez, os projetos voltados para o combate às perdas comerciais, por meio da substituição de medidores obsoletos, consumiram outros R$ 863 mil em investimentos no período.
Também, para modernizar a rede e deixá-la mais resistem às intempéries e menos vulnerável, a RGE reservou R$ 12,8 milhões para a substituição de postes de madeira por novos postes de concreto. Neste valor também estão contabilizadas as instalações de novos equipamentos de telemedição de energia para clientes do Grupo A e a incorporação equipamentos que eram particulares ao sistema.
– Nosso investimento é planejado estrategicamente e dividido em todos os municípios da área de concessão para alcançar eficiência operacional e garantir a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades que atuamos – afirma o presidente da RGE, José Carlos Saciloto Tadiello.
Apesar dos investimentos robustos, a RGE é a concessionária com a menor tarifa de energia residencial entre as grandes distribuidoras do Estado. Atualmente, a tarifa residencial da companhia é de R$ 0,41/kWh.
Índices de qualidade no fornecimento de energia
O resultado dos investimentos planejados e executados ao longo dos últimos anos pela RGE garantiu à concessionária o menor índice de duração (DEC) e frequência (FEC) de interrupções de fornecimento de energia do Rio Grande do Sul entre as grandes distribuidoras, segundo o ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
É importante destacar que cerca de 2/3 do tempo em que falta energia corresponde a interrupções emergenciais, provocadas por fatores externos ao sistema elétrico, como os temporais (com quedas de árvores), colisões de veículos contra postes e objetos que atingem a rede – pipas, balões e galhos de árvores, além de furtos de cabos. O outro terço corresponde a desligamentos programados, informados previamente aos clientes, e organizados para que a empresa possa executar obras de melhoria na rede elétrica. O desabastecimento causado por fatores externos é inerente ao modelo de rede elétrica existente no Brasil.
Sobre a RGE
A Rio Grande Energia (RGE) é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Originada do modelo de concessão pública para distribuição de energia elétrica em 21 de outubro de 1997, a empresa atende 255 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado.
A área de cobertura da RGE divide-se em duas grandes regionais: a Centro, com sede em Passo Fundo, e a Leste, com sede em Caxias do Sul. São 90.718 km² – 34% do território do Estado. Agrupadas, essas regiões apresentam um dos melhores índices sociais e econômicos do Brasil e também são as responsáveis pelo maior polo agrícola, pecuário, industrial e turístico do estado.
A RGE se orienta pela Gestão de Qualidade Total para atingir, cada vez mais, altos níveis de eficiência para seus consumidores sendo parceira dos municípios gaúchos no desenvolvimento econômico do RS dentro de sua área de concessão. Desde 2006 a RGE passou a fazer parte integralmente do grupo CPFL Energia, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro.
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes em 561 cidades em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do segundo trimestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros.
A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.