o seguinte indica:

Nova York, entre a memória e a história

Flores sobre os nomes de vítimas nos espelhos d’água do Marco Zero | Foto CJ GUNTHER

15 anos depois, a existência de milhares de vítimas ainda vivas e a ameaça terrorista do presente impedem que o 11 de Setembro seja recordado como um velho Pearl Harbor

 

Passaram-se 15 anos desde o 11 de setembro de 2001, e para muitos – aqueles que na época eram muito pequenos ou nem haviam nascido – esse atentado começa a deixar de ser um episódio maldito na memória dos Estados Unidos para se tornar apenas mais um capítulo dos livros de história. Não para os filhos de Kenny Anderson, que têm 11 e 13 anos. Naquele dia seu pai, agente da polícia de Nova York, estava de folga, mas a sua namorada (e depois esposa), também policial, o tirou da cama porque Manhattan havia sofrido um ataque. Anderson foi, naquele dia e nos seguintes, um dos encarregados de transportar material no Marco Zero. Ele recorda as catedrais de escombros, as corridas e os gritos, mas, sobretudo, aquela insuportável nuvem de pó que o envenenou. Ficou com 30% de capacidade pulmonar. Em 2008 precisou se aposentar por invalidez, hoje recebe ajudas públicas e não pode fazer esforços físicos.

O Seguinte: recomenda a leitura da reportagem publicada pelo El País clicando aqui.

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