Há quase cinquenta anos, grande crítico apoiava-se em Kafka, Dostoievski e no cinema para dizer: instituição policial “já não tem necessidade de motivos, mas apenas de estímulos”…
Balzac, que percebeu tanta coisa, percebeu também qual era o papel que a polícia estava começando a desempenhar no mundo contemporâneo. Fouché a tinha transformado num instrumento preciso e onipotente, necessário para manter a ditadura de Napoleão. Mas criando dentro da ditadura um mundo paralelo, que se torna fator determinante e não apenas elemento determinado.
Assim começa o artigo publicado por Antônio Cândido em "Opinião", em janeiro de 1972, que continua atualíssimo. O Seguinte: recomenda a leitura no Outras Palavras, que republicou o texto, clicando aqui.