Desde os anos noventa, vozes críticas se erguem contra a religiosa, que acusam de ser uma fanática amiga de ditadores e de não dar cuidados profissionais aos doentes
Madre Teresa, canonizada neste domingo pelo papa Francisco, sem dúvida é a figura católica mais respeitada e admirada na história da Índia. No entanto, desde os anos noventa várias vozes se ergueram para criticar seu lado obscuro, “sobre o qual nem no Ocidente nem na Índia querem ouvir falar, porque ninguém quer saber que seu ícone da compaixão, Prêmio Nobel da Paz, era uma fanática religiosa amiga de ditadores, ricos e corruptos. Aos pobres pediu resignação e os ajudou a morrer, mas sem lhes dar cuidado profissional”, diz Aroup Chatterjee. Esse médico de Calcutá, residente em Londres, tem sido seu crítico mais consistente. Escreveu o livro Mother Teresa The Final Veredict (Madre Teresa, O Veredito Final) e esteve por trás do documentário Hell’s Angel (Anjo do Inferno) do reconhecido jornalista norte-americano Christopher Hitchens, que em 1994 expôs pela primeira vez em nível mundial a outra face da freira.
O Seguinte: recomenda a leitura na íntegra da reportagem publicada pelo El País clicando aqui.