Na série de matérias com os candidatos à Prefeitura sobre o debate Acigra-Seguinte:, que acontece na próxima segunda-feira, Marco Alba (PMDB)
Terminado o expediente da quarta-feira na Prefeitura, antes de ir para uma reunião com moradores das Cohabs, e entre duas ligações recebidas de Brasília, Marco Alba conversou com a reportagem sobre o debate Acigra-Seguinte:, que acontece na próxima segunda-feira.
– Gravataí merece o debate. A boa informação ajuda o eleitor na hora de fazer sua escolha – observou o prefeito candidato à reeleição pela coligação “A Mudança Já Começou, Gravataí Não Pode Parar” (PMDB, PTB, PMN, REDE, PROS, PRB, PP, DEM, PSC, PV e PTC).
– Que seja um debate pautado pela informação correta, não apenas boas intenções ou frases de efeito para agradar quem assiste – espera o prefeito eleito em 2012 com 51.283 votos, que critica o que chama de “modelo da velha política” de “vender esperança sem garantir as condições para execução do que se está prometendo”.
LEIA TAMBÉM
TUDO SOBRE O DEBATE ACIGRA-SEGUINTE: Seis do sete candidatos a prefeito, cara a cara
Além da experiência em dezenas de debates nas cinco vezes em que concorreu à Prefeitura, Marco levará números ao debate.
– Precisamos ter a responsabilidade de apresentar propostas objetivas, explicar o quê e como será feito, de onde virão os recursos. Isso é respeito com o eleitor.
– Se dependesse apenas de vontade, estava tudo resolvido.
Marco, que confirmou presença já na reunião em que as regras do debate foram apresentadas às campanhas, acredita que o formato do encontro entre os prefeituráveis permitirá conhecer os candidatos para além da briga de torcidas e do jogo de versões:
– Essa é uma lógica que precisa ser quebrada. Não é um GreNal, um campeonato de futebol. A Prefeitura não é um troféu. Ser prefeito é um cargo que exige responsabilidade e capacidade para trabalhar pelo interesse público, não uma vaidade pessoal ou um estágio de um projeto de poder.
Dos debates que assistiu, ele aponta como o mais marcante o de 89, entre Collor e Lula. E pelo lado negativo.
– Era a reabertura democrática, se esperava mais conteúdo, e vimos apenas um jogo de cena, onde valeu de tudo para desconstituir o adversário. Essa forma de fazer política influenciou muito as disputas futuras. Acho isso ultrapassado. As pessoas querem soluções para a cidade, ou a perspectiva concreta de que as coisas serão feitas.
– Não podemos brincar com a esperança das pessoas.
É o Seguinte: a pauta é o debate
A partir de hoje, e até a segunda-feira, o Seguinte: traz diferentes reportagens e notas com os candidatos que participarão do debate.