Em uma única tacada o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, pode ter beneficiado dois inimigos políticos: a ex-presidenta Dilma Rousseff e o deputado afastado Eduardo Cunha, maior artífice de seu impeachment. A petista foi afastada definitivamente da presidência da República nesta quarta-feira. No entanto, diferentemente do que ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1992, a petista não perdeu seus direitos políticos. Lewandowski, que presidia a sessão que a condenou por crime de responsabilidade, permitiu que fosse realizada uma votação separada para analisar se Dilma deveria ser inabilitada para ocupar cargos públicos. E mesmo perdendo por 42 votos a 36 (eram necessários dois terços dos votos, ou seja, 54), ela manteve o direito não só de participar da administração pública como disputar eleições, segundo especialistas ouvidos pelo EL PAÍS.
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