agora no tudão

PPS vai com Bordignon e isola Levi

Joelson Cardoso, presidente do PPS

Levi fica com o menor número de pré-candidatos a vereador entre as principais candidaturas.

 

O PPS é mais um dos pequenos a deixar a coligação do candidato a prefeito Levi Melo (PSD). O partido que tem como principal estrela o ex-conselheiro tutelar Joelson Cardoso vai apoiar Daniel Bordignon (PDT).

É o mesmo caminho que seguiu o Solidariedade, que rachou, com o ex-vereador Ricardo Canabarro permanecendo com Levi, mas com a maioria dos pré-candidatos – e o cotado ao vice, Marcos Monteiro – apoiando o ex-prefeito.

Já o Pros rompeu com Levi na semana passada, para apoiar o prefeito Marco Alba (PMDB).

Joelson não atendeu ao celular. Visualizou, mas não respondeu, ao contato feito agora há tarde.

O Seguinte: faz então um exercício de futurologia e tenta, com as informações do presente, fazer uma entrevista fictícia com Joelson:

– Por que, após juras de amor, o PPS rompe o compromisso com Levi, firmado há dois meses?

– Inicialmente o PPS estava em uma coligação de partidos menores que concorreriam juntos e apoiando Levi. Em uma aliança de iguais, PPS, Pros e Solidariedade acalentavam o sonho de, pelo menos uma das siglas, eleger um vereador sem precisar fazer mais de 2 mil votos. O que restava agora ao PPS, com a saída do Pros e do Solidariedade, eram vagas abertas numa coligação com o PSD, o que praticamente inviabilizaria a eleição de alguém do PPS, já que o partido de Levi tem candidatos fortíssimos como os vereadores Dimas Costa, Dilamar Soares, o ex-vereador Vail Correa e o médico Alberto Rebelato. Agora o PPS tem a promessa do PDT de Bordignon de colocá-lo numa coligação com os também pequenos PCdoB, Solidariedade e, quem sabe, o PSC. Assim, renova a esperança da aliança, mesmo sem nenhum puxador de votos, chegar ao coeficiente eleitoral necessário para eleger pelo menos um vereador, que deve chegar perto de 7 mil votos nestas eleições.

 

Levi vai para o isolamento

 

A saída do PPS faz com que o PSD, que já cogitou a possibilidade de ter mais de 90 pré-candidatos a vereador pedindo votos para Levi, restrinja-se aos 32 nomes do partido e fique, entre as principais candidaturas, num isolamento.

Bordignon encorpou seu time com PCdoB, Solidariedade e agora com o PPS. Terá pelo menos 64 pré-candidatos à Câmara pedindo votos para ele.

Anabel Lorenzi (PSB) se acertou com o vice-prefeito Francisco Pinho e seu grupo, que reúne PSDB, PEN e PTN, e não deve ter menos de 90 pré-candidatos nas ruas.

Como nas eleições de 2012, Marco Alba (PMDB) terá o maior exército pedindo votos, com quase 200 pré-candidatos entre seu partido, PV, PRB, PP, Rede, DEM, PTB, PMN, PT do B, Pros, PHS, PTC e PSDC.

 

Da Redação:

 

Não entram nessa conta, para nenhuma das candidaturas, os candidatos do ‘voto camarão’.

 

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