Medidas fazem parte da Operação Custo Brasil, braço da Lava Jato. Polícia investiga 100 milhões de reais desviados com participação da pasta do Planejamento
Um desdobramento da Operação Lava Jato resultou nesta quinta-feira na prisão de Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento no Governo Lula e que foi titular da pasta de Comunicações no Governo Dilma. O petista foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Brasília, no apartamento funcional de sua esposa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) – também implicada na Lava Jato, mas que não está implicada nas ações desta quinta. A casa dos dois, em Curitiba, também é alvo de buscas.
Paulo Bernardo deverá ser levado à sede da PF em São Paulo. Ele é acusado, como ex-chefe do Planejamento, de desvios de 52 milhões de reais em contratos de informática da pasta com o Grupo Consist Software. Bernardo é acusado de receber 10% do faturamento líquido da empresa, dinheiro este utilizado para bancar custos eleitorais e benefícios próprios. A Consist foi contratada para gerenciar empréstimos consignados a servidores públicos.
No total, o esquema desviou entre 2010 e 2015 cerca de 100 milhões de reais – 70% dos quais eram repassados a agentes públicos, diz a PF.
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