– Não sei quanto às outras pessoas, mas quando me abaixo para colocar os sapatos de manhã, penso, Deus Todo-Poderoso, o que mais agora?
Essa, do Charles Bukowski, muitos candidatos a prefeito vivem ao receber os primeiros telefonemas, ao olhar as suas redes sociais e ler o Seguinte: no café da manhã, e ver os seus se comendo vivos numa eterna guerra por afagos e espaço.
Diferente do poeta louco, o prefeito Marco Alba (PMDB) acorda, depois de uma boa noite de sono (ele mesmo diz que dorme sempre muito tranquilo), e vê os seus vivendo os melhores momentos.
Coisa rara em eleições, hoje não há briga pelo seu vice.
Em 2012, por exemplo, ao aceitar Francisco Pinho como companheiro de chapa, Marco viu seu vereador e estrela ascendente Levi Melo desistir de concorrer à reeleição e dar um “tchau querido!” à campanha, irritado por ter sido preterido no sábado após ser o número 1 até a reunião de sexta.
Importante observar que não ter briga não significa que Marco seja um zumbi político-eleitoral, uma candidatura Walking Dead.
Pelo contrário.
O prefeito conseguiu tirar os seus da depressão que transpareciam nos três primeiros anos de governo.
Hoje você vê só sorrisos e uma expectativa de eleição nunca vista entre os vereadores do governo e a CCzada.
Isso é gente na rua falando bem. Conta muito numa eleição. Ainda mais quando o candidato – e é o caso de Marco – tem o maior exército em cargos e pré-candidatos a vereador.
Ao deixar o atual vice-prefeito sair do governo como se nada tivesse acontecido, Marco ganhou aqueles que ficaram, que não tinham um candidato preferencial ao vice, mas não escondiam ter um vilão, o candidato que não queriam, Pinho.
Agora, o vice que for escolhido terá apoio de todos: PMDB, PV, DEM, PP, PRB, Rede e PTB.
Principalmente se for o deputado federal Jones Martins (PMDB).