Afastado pelo Supremo, deputado do PMDB ainda tenta articular apoio com aliados. Estimativa é que mais de 380 parlamentares votem pela sua cassação em julho.
– Na Câmara, os companheiros vão até a beira do precipício. Mas não são loucos de pular todos juntos.
A frase, dita por um aliado do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), demonstra que a carreira política do peemedebista está próxima de ser paralisada. Seus adversários contam os dias para a votação da cassação dele no plenário da Casa, o que deve ocorrer em cerca de um mês. Seus aliados o abandonam cada vez mais. Um deles, que lidera um dos 13 partidos do centrão, um grupo intimamente ligado a Cunha, estima que menos de 10% dos parlamentares votariam contra a cassação de Cunha. Outro disse ter certeza que será uma derrota de lavada.
– Vai ser pior do que os 7 a 1 que o Brasil levou da Alemanha.
O Seguinte: recomenda a leitura na íntegra da reportagem onde o El País entrevistou representantes de 15 dos 28 partidos com representação na Câmara e nenhum deles afirmou que Cunha se livraria da cassação. O que variou foi o número de votos que haveria para cassá-lo, entre 380 e 460 dos 512 deputados (ele próprio está afastado e por ser o representado não votaria). A quantidade é bem superior ao mínimo necessário para se tirar o mandato de um deputado – 257.
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