A muitos que assistiram, pareceu um recado de Vitalina Gonçalves para Anabel Lorenzi (PSB). No dia seguinte à confirmação da aliança da candidata a prefeita com o PSDB do vice-prefeito Francisco Pinho, a vice-presidente do sindicato dos professores, ao falar na tribuna popular da Câmara sobre o dissídio, criticou "os que consideram o funcionário público vagabundo”, “o vilão de sempre das contas públicas” e “defendem o fim da estabilidade no serviço público”.
É que Beto Pereira (PSDB), que deve ser indicado por Pinho como candidato a vice de Anabel, tem até uma carta escrita por ele, que entrega para lideranças políticas e empresariais, onde defende o fim da estabilidade.
O vereador é muito firme, e transparente, ao sustentar sua posição.
Confira trecho do perfil de Beto escrito pelo Seguinte: onde o tema é tratado.
“(…)
Se não conseguiu vencer as batalhas que considerava prioritárias quando resolveu se aventurar pelo mundo da política, Beto procura outros moinhos de vento para combater. É quixotesca sua peregrinação em defesa de uma ideologia: a diminuição do tamanho do estado. Deem bola ou não, por governos, parlamentos e entidades empresariais do país afora, o vereador apresenta em folhas de ofício um estudo alertando para a necessidade do fim da estabilidade no serviço público.
Este ano, entregou em mãos ao governador José Ivo Sartori (PMDB).
– O estado é caro demais. São mais de 10 milhões de funcionários público no país. Na folha do Rio Grande do Sul temos 375 mil. Em Gravataí, cinco mil. Aí a solução para as crises nunca é enxugar a máquina, é sempre aumentar impostos.
(…)”
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Se você perguntar a Vitalina se foi um recado, ela não vai responder.
Mas vai sorrir.