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O SEGUINTE INDICA: Furacão Lava Jato atinge partidos tradicionais a quatro meses da eleição

Manifestantes em março, em Brasília | Foto FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM | Agência Brasil

Conforme a investigação avança, a desconfiança da população com os partidos aumenta.

 

– Renan, não sobra ninguém, Renan! Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum.

A frase, dita pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado em uma conversa gravada com o presidente do Senado, Renan Calheiros, pode até ser exagero. Mas poderia muito bem representar a percepção do brasileiro em relação ao sistema político atual. O que até pouco tempo parecia se concentrar mais no PT, se esparramou para as principais legendas. Conforme as investigações da Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014, avançam e se aproximam da casta política dos partidos tradicionais, que sempre pareceu intocável. A sensação é de que o sistema político brasileiro parece estar à beira de um colapso e, com seus principais nomes sob suspeita, enfrenta danos cada vez maiores a suas imagens. E a pergunta que fica é: os partidos conseguirão sobreviver a isso?

O Seguinte: recomenda a leitura da reportagem publicada pelo El País. Clique aqui

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