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Anabel garante candidatura e critica governo Marco

Anabel e os maiores líderes do PSB em seu aniversário | Foto ARQUIVO

Anabel Lorenzi foi dar uma conferida no celular após encerrar a última atividade da pré-campanha minutos depois das 22h desta segunda-feira.

– Tinha uma chuva de ligações perdidas e mensagens! – conta.

Eram colegas de PSB, apoiadores e, inclusive, gente ligada a outros partidos e candidaturas, querendo uma confirmação sobre a possibilidade dela não disputar a Prefeitura de Gravataí.

A articulação foi revelada minutos antes, com exclusividade pelo Seguinte:, no mesmo momento em que o principal líder do PSB gaúcho, Beto Albuquerque, conversava com o governador José Ivo Sartori no Palácio Piratini.

 

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– Posso usar vários adjetivos para descrever essas especulações. Quem quiser pode escolher: bobagem, viagem, boato sem fundamento… – garante Anabel, que se diz “mais candidata do que nunca”.

– Fiquei chocada. A candidatura é um projeto do PSB municipal, estadual e nacional.

Conforme apurado pelo Seguinte: a professora seria convidada para comandar a Secretaria da Educação de Sartori, numa composição onde o PSB indicaria o vice de Marco Alba (PMDB) em Gravataí, os partidos acertariam uma série de alianças na região metropolitana, e Beto Albuquerque teria apoio do governador e dos prefeitos na próxima eleição para o Senado, em 2018.

– De qualquer articulação séria, pode ter certeza, eu teria participado. Nem me dei ao trabalho de ligar para o Beto. Isso pode ser o sonho de alguns adversários, mas não é o desejo do PSB e de sua base – argumenta Anabel.

– Se alguém ainda pensa em tentar algo, previamente aviso que não há chance.

 

Espaço com Sartori não muda

 

Anabel informa que o espaço do PSB no governo Sartori não vai mudar. O partido seguirá com Tarcisio Minetto no Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, e o ex-deputado Catarina Paladini assumirá a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social no lugar de Miki Breier, que concorrerá à Prefeitura de Cachoeirinha.

– Não há outra construção.

– A Secretaria da Educação é espaço do PDT e diz respeito ao PDT – afirma.

 

"Governo Marco não tem aceitação da sociedade"

 

Anabel aproveita a deixa e faz críticas ao governo Marco Alba.

– Nossa candidatura é uma alternativa a esse governo desgastado, sem aceitação da sociedade e com o qual o projeto que queremos para Gravataí não tem sintonia nenhuma. Nossa base quer candidatura própria e rejeita o governo Marco – resume.

– São anos de construção de um projeto. Fui candidata a prefeita em 2012, a deputada federal em 2014 e, em março do ano passado, em congresso do partido, fui formalmente confirmada como pré-candidata à Prefeitura. Já estamos discutindo com a sociedade o plano de governo. Não há discussão sobre a candidatura. Essa é a realidade.

 

Confirmada conversa com vice-prefeito

 

Anabel confirma as tratativas com PSDB, PEN e PTN, partidos comandados pelo vice-prefeito Francisco Pinho, que ameaça abandonar o governo Marco caso não consiga indicar o vereador tucano Beto Pereira para vice.

– Estamos conversando com partidos que não tem candidatura própria na rua. Falamos também com PRB, PSC, PCdoB, PHS e PMN.

 

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Com PDT em caso de impugnação

 

Anabel confirma também que “está no horizonte” conversar com o PDT de Daniel Bordignon, mas sem nunca colocar na mesa a possibilidade dela abrir mão da candidatura a prefeita.

– É um partido do nosso campo ideológico, mas que conversamos de um jeito diferente por eles, como nós, termos candidatura própria na rua.

– Mas se a candidatura do PDT por ventura enfrentar problemas jurídicos, quem sabe não podemos estar juntos? – encerra.

 

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