– Meu partido é o Rio Grande – foi o mantra que a marquetagem criou para José Ivo Sartori (PMDB) há dois anos, na vitoriosa campanha para o Governo do Estado.
Pois na campanha deste ano para a Prefeitura de Gravataí os braços abertos de Sartori aninham as quatro principais candidaturas já postas.
Marco Alba é do PMDB do governador; Levi Melo é do PSD do vice José Cairoli e Anabel Lorenzi é do PSB, que tem entre seus secretários, no Trabalho e Desenvolvimento Social, o desde sempre parceiro político Miki Breier.
Mas não há dúvidas de que Daniel Bordignon é quem fica mais constrangido com isso. Seu PDT comanda a Secretaria da Educação. Já parou para imaginar a cara de Bordignon, que é professor da escola estadual Carlos Bina, frente aos colegas grevistas e com salários parcelados? Como dá muito valor a essas questões políticas e ideológicas, é possível que reze a São Jorge para que Vieira da Cunha saia do governo e concorra à Prefeitura de Porto Alegre!
Na Câmara também
Tirando Alemão da Kipão (PSD), o constrangimento é o mesmo entre os três outros vereadores que saíram do PT na janela de abril. Alex Peixe (PDT), Carlito Nicolait (PSB) e Dimas Costa (PSD), como Bordignon, eram críticos do governo Sartori.
Por coerência, ainda são, cremos.