funcionalismo

Escolas estaduais em estado de greve

Professores decidiram greve na sexta e caminharam até o Palácio Piratini

Os professores da rede estadual de Gravataí estão em estado de greve. O SEGUINTE: ainda não conseguiu versões sobre a adesão, porque a coordenadora do 22º Núcleo do Cpers, Helena Policeno, não atendeu o celular hoje. Da mesma forma como só chama o telefone da 28ª Coordenadoria Regional de Educação, comandada por Neuza Abruzzi. Em Gravataí, até agora, não há registro de ocupação de escolas por estudantes, como acontece em oito colégios gaúchos.

A decisão pela greve foi aprovada em assembléia geral dos professores na sexta-feira, no Gigantinho, em Porto Alegre. A paralisação não tem tempo determinado.

Os professores pedem um reajuste salarial imediato de 13,01%, referente a 2015, e 11,36%, em relação a 2016. A assembléia também serviu para elaboração de um calendário de implantação do piso nacional do magistério, que segundo o sindicato está defasado em 69,44%.

 

Governo pede manutenção de aulas

 

Por meio de nota, o governo estadual disse considerar "fundamental" que as aulas sejam mantidas regularmente. O Piratini informou ter depositado nesta quinta (12) R$ 5,7 milhões nas contas das escolas estaduais para a manutenção, e que no ano passado, fez o "maior investimento em educação da década", aplicando 33,7% da receita líquida do estado.

Em relação às ocupações, o governo pede que o acesso dos professores e alunos às escolas seja preservado. O texto conclui afirmando que a Secretaria da Educação terá "postura de diálogo transparente e respeitoso com toda a comunidade escolar gaúcha".

 

Leia a íntegra da nota do governo:
 

1. Diante da anunciada greve do Cpers-Sindicato e das recentes ocupações de escolas, o Governo do Estado reitera que segue fazendo todos os esforços para recuperar o equilíbrio financeiro das contas públicas. Também espera que as condições socioeconômicas do país possam melhorar, repercutindo na arrecadação.
2. Esses passos são imprescindíveis para recuperar a qualidade do serviço público, mantendo em dia o pagamento do salário do funcionalismo e o repasse de verbas para as escolas.
3. Nessa quinta-feira (12), o Estado depositou R$ 5,7 milhões nas contas das escolas estaduais. O valor é parte da autonomia financeira do mês de março e se refere a recursos destinados à manutenção. Os depósitos já constavam na programação financeira da Secretaria da Fazenda e foram realizados logo após a quitação da folha do funcionalismo.
4. O Governo do Estado, em 2015, fez o maior investimento em educação da década, totalizando 33,7% da nossa receita líquida. Desde o início do atual governo, já foram repassados R$ 120 milhões relativos à verba de autonomia das escolas.
5. O Governo do Estado reconhece as dificuldades estruturais do serviço público, mas conclama a unidade dos gaúchos para superar esses problemas históricos, cuja solução não depende de mera vontade política.
6. É fundamental que as aulas sejam mantidas regularmente, preservando o atendimento dos nossos estudantes, razão da existência de todo o sistema educacional.
7. O acesso dos professores e alunos às escolas deve ser preservado. Caso isso não ocorra, as Coordenadorias Regionais de Educação devem ser imediatamente comunicadas, conforme regem as normativas em vigor.
8. Por fim, enfatizamos que a Secretaria Estadual de Educação permanecerá com a postura de diálogo transparente e respeitoso com toda a comunidade escolar gaúcha.

 

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