Nesta semana foi comemorado o Dia Internacional do Café (14 de abril). Não fui a nenhuma festa (pra falar a verdade, nem sei se teve) em que estivessem mostrando as variedades do produto. Não vi promoção em cafeterias pelas quais passei nos meus trajetos de andanças pela cidade. Sequer sei por que esse dia foi definido para celebrar a bebida. Pouco importa! Eu, assim como milhares de outras pessoas mundo afora, sou fã de café. Não sei viver sem ele.
Há quem defenda o hábito de consumir xícaras e xícaras. Há quem o condene. A bebida já esteve na lista das malvadas para a saúde humana. Seus defensores trataram de mostrar os benefícios. Para mim, prós e contras não funcionam. Dizem que emagrece: nunca me ajudou na batalha contra os ponteiros da balança. Espero que ajude a prevenir doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer. E que esteja longe, bem longe, delas.
Tem gente que trocou o café pelo chimarrão. Tem até dia oficial no Rio Grande do Sul, 24 de abril. Há os que se deliciam ao consumir os dois. Há os que não apreciam nenhum. Certo é que o café é uma presença constante em nossas vidas. Forte, fraco, quente, frio, doce, amargo, em pó ou granulado, ele é servido da manhã à noite. No trabalho é impossível, para mim, ficar sem uma paradinha básica para tomar uma caprichada xícara de café.
E se estamos em reuniões, daquelas que duram toda manhã e uma tarde, quando sentimos o cheirinho do café é inevitável a interrupção do assunto em questão para tomar cafezinho. Parece até que dá mais ânimo para continuar e, dependendo do tema que está sendo tratado, espanta até o sono da plateia entediada.
Há especialidades e especialistas em café. Acho coisa mais linda quem entende de grãos e faz aquela miscelânea que denominam de “blend”. Os baristas chegam a ser performáticos ao preparar a mistura, elevando o simples ato de sorver um café a uma aventura sensorial. No mundo da confeitaria, há muito tempo é usado. Quem nunca provou uma mussede café? Esses dias, vendo um programa de gastronomia, estavam usando café para fazer comida salgada. Não provei, ainda, essa especialidade. Será que existe uma confraria de apreciadores de café experimentando as possibilidades do precioso grão em sua versão líquida? Se há, aceito convite!