Quando me perguntam aquela pergunta absurda – que disco eu levaria para uma ilha deserta – sempre respondo com a escolha mais sensata que me ocorre: levaria a música que, anos após ano numa solitária existência, não enjoasse nem aborrecesse. Presumindo que na tal ilha houvessem recursos eletrônicos, levaria todos os CDs que já acumulei desse genial compositor e pianista, João Donato. Embora suas criações e parcerias incluam letras prazerosas e memoráveis, a preferência seria pelo acervo instrumental. Não posso imaginar outro artista com um suingue que, longe desse insensato mundo, me animasse tanto. Para os leitores do Seguinte: aí vão 12 faixas entre as incontáveis pérolas desse paraense, acessíveis na net.
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