Empatia é tri, mas mudança de comportamento é melhor: ‘roubartilhei’ comentário da Iara para falar sobre Klara Castanho, a menina catarinense e de você, eu e todos nós
Assisti um vídeo nas redes sociais da atriz Tainá Müller, ‘gaúcha como eu e tu’, como ela mesma gosta de dizer. Assisti e espalhei. Tem tudo a ver como algo que a gente pensa e nem sempre consegue dizer do jeito certo. E em tempos de vítimas levadas ao banco dos réus e culpados sob preservação, acho oportuno levantar a discussão.
O estupro da atriz famosa ou da menina catarinense anônima é igualmente abominável, mas há mais em comum entre nós e ele do que sugere a civilidade que sustentamos. Nosso corriqueiro comportamento de inferiorização da mulher é que autoriza os estupros cotidianos – os reais e os metafóricos.
O vídeo que a Tainá publicou é um alerta de como estas coisas surgem da banalidade. Não nascemos assim! E da forma mais doce possível, o vídeo – que não ataca ninguém, diga-se – sugere que a gente sempre se veja como uma garota. E para escrever esse pequeno post, ‘roubartilhei’ o comentário de outra mulher empoderada, a Iara Gonçalves, que não é atriz da Globo, mas igualmente dispensa apresentações para quem acompanha a política canoense:
“Faça tudo como uma garota”.
Para ver o vídeo – e recomendo que veja – pula do Twitter para o Instagram (Mark Zuckerberg não deixa mais que a gente incorpore posts das redes dele por aqui…):